\n \n A direção dos Correios anunciou que deve ser normalizado até a\n amanhã o passivo de 10% da carga acumulada em função da greve do final da\n semana passada. \n \n Segundo a estatal, os principais sindicatos aceitaram a proposta\n da empresa e concordaram em encerrar a paralisação, que chegou a mobilizar 8%\n do quadro de funcionários e dez sindicatos. \n \n Restam ainda Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Tocantins e\n os sindicatos de São José do Rio Preto e Vale do Paraíba, ambos em São Paulo. \n \n De acordo com a estatal, nesses locais estão parados cerca de 5%\n dos trabalhadores, o que representam menos de 2% do total no país. A estatal\n afirma que nesses locais o único serviço prejudicado é a postagem, entrega e\n coleta de encomendas com hora marcada. \n \n CONCILIAÇÃO \n \n Nesta terça-feira será realizada uma audiência de conciliação no\n Tribunal Superior do Trabalho entre os Correios e esses sindicatos. Segundo o\n presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, a proposta oferecida aos\n trabalhadores está dentro do "limite" da situação econômica da\n estatal. \n \n "Nossa proposta é muita boa para a conjuntura atual.\n Esperamos sensibilidade dos sindicatos para entender que o reajuste não é\n pouco. Fizemos um esforço máximo, esse é o nosso limite", disse. \n \n A proposta dos Correios representa um reajuste de 8% (aumento real\n de 1,7% acima da inflação), além de 6,27% nos benefícios e a adesão ao programa\n Vale-Cultura, recém lançado pelo governo federal. \n \n No total, a oferta deve ter um impacto financeiro de R$ 806\n milhões, o que seria "quase o equivalente ao lucro dos Correios em\n 2012". As propostas dos sindicatos, de acordo com a direção dos Correios,\n representariam gastos entre R$ 4,6 bilhões e R$ 31,4 bilhões por ano. \n \n A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios\n Telégrafos e Similares, que representa os sindicatos em greve, pede um aumento\n real de 15%.\n \n \n \n \n