\n \n A\n diretoria da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) elevou ontem (5)\n de 3% para 5,2% a proposta de reajuste salarial aos funcionários. O mesmo\n percentual seria aplicado a benefícios como vale-alimentação e auxílio-creche.\n \n "É\n um índice realista, “pé no chão”, que pode ser absorvido na folha de pagamento\n e que garante o poder de compra dos trabalhadores, uma vez que cobre a inflação\n do período", declarou a empresa, em nota que ressalta ainda o\n "cenário desfavorável da economia".\n \n O\n comando nacional de negociação da Federação Nacional dos Trabalhadores em\n Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) decidiu manter o\n indicativo de greve da categoria a partir da próxima terça-feira (11). O\n comando da Fentect reivindica reajuste de 43,7%, R$ 200 de aumento linear e\n piso salarial de R$ 2,5 mil.\n \n Com\n a proposta da ECT, o salário-base inicial de carteiros, atendentes comerciais e\n operadores de triagem e transbordo passaria de R$ 942 para R$ 991. E o\n vale-alimentação, de R$ 675 para R$ 710.\n \n "Esta\n proposta da empresa é ruim, não vai evitar a greve dos trabalhadores dos\n Correios", disse o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores nos\n Correios do Paraná (Sintcom-PR), Luiz Antonio de Souza, em entrevista à Agência\n Brasil. "Um salário mínimo e meio é um salário muito baixo, não dá poder\n de compra nenhum. Muitos trabalhadores dos Correios estão endividados, alguns\n tiveram até que devolver seus carros por não conseguir pagar os\n financiamentos".nbsp;No ano passado, a categoria permaneceu em greve\n durante 28 dias.nbsp;\n \n \n \n \n