\n \n Na\n sua viagem pelo Oriente Médio e a Ásia, a presidenta da Argentina, Cristina\n Kirchner, reiterou o pedido para que o Reino Unido dialogue sobre o controle\n das Ilhas Malvinas. Antes de deixar a Argentina, ela enviou carta às\n autoridades britânicas cobrando o diálogo e recebeu respostas negativas. Desde\n o século 19, argentinos e britânicos disputam a soberania das ilhas. A\n presidenta quer a interferência da comunidade internacional no assunto.\n \n Em\n março, haverá um plebiscito nas Malvinas para que a população decida se deseja\n permanecer sob domínio britânico ou passar para o controle argentino. Na sua\n visita ao Oriente Médio e à Ásia, Cristina Kirchner defendeu a ampliação do\n Conselho de Segurança das Nações Unidas. A exemplo do Brasil, a Argentina quer\n ter assento permanente no órgão.\n \n Segundo\n a presidenta, a presença da Argentina no Conselho das Nações Unidas reflete a\n atual “realidade global”. O órgão é formado por 15 países – dos quais cinco têm\n assentos permanentes e dez rotativos, que são substituídos a cada dois anos. A\n estrutura do conselho é do período pós-Segunda Guerra Mundial.\n \n Cristina\n Kirchner apelou ainda para que a União Europeia e a Organização Mundial do\n Comércio (OMC) sigam “regras claras para todos”, adotando medidas de\n “transparência e igualdade”. O apelo refere-se às medidas de protecionismo\n adotadas por alguns países e aos permanentes embates sobre o tema.\n \n \n \n \n