\n \n O DNIT/MS (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) voltou a\n suspender oito licitações do Crema 2ª etapa (programa de recuperação das\n estradas federais), orçadas em\n quase R$ 1 bilhão.\n \n Desta vez, foi para atender determinação do TCU (Tribunal de Contas da\n União). O aviso de suspensão dos editais 506, 507, 508, 509, 510, 511, 512 e\n 513/2011 foi publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União.\n \n O TCU realizou auditoria em todo o programa, que é nacional, e prevê\n investimento de R$ 16 bilhões para recuperação e conservação de 32 mil km de\n rodovias, extensão que corresponde a mais de 40% da malha federal do Brasil.\n \n Dentre as exigência, o Tribunal determinou que o DNIT avalie a viabilidade\n técnico/econômica da utilização de pedreiras, areais e cascalheiras\n circunvizinhas aos trechos de realização das obras.\n \n Retomados em 5 de março, os oito editais já haviam sido suspensos em 16 de\n janeiro. Na ocasião, em nota à imprensa, o DNIT informou que os prazos foram\n suspensos em janeiro para corrigir os dados dos editais referentes à parcela de\n BDI (Bonificação e Despesas Indiretas).\n \n A partir de primeiro de fevereiro, o percentual de aplicação passaria de\n 27,84% para 26,70%. Porém, o prazo para aplicação do novo percentual foi adiado\n para primeiro de maio.\n \n As oito concorrências somam R$ 819 milhões: edital 506 (R$ 91 milhões), 507\n (R$ 125 milhões), 508 (R$ 88 milhões), 509 (R$ 122 milhões), 510 (R$ 133\n milhões), 511 (R$ 43 milhões), 512 (R$ 37 milhões) e 513 (R$ 176 milhões). As\n obras são nas rodovias 163, 262, 060, 158 e 419.\n \n Os contratos do Crema 2ª etapa possuem a duração de cinco anos, sendo os\n três primeiros destinados aos serviços de restauração e recuperação e os dois\n últimos para conservação.\n \n O comando do DNIT/MS é ocupado de forma interina pelo engenheiro Antônio\n Carlos Nogueira. O cargo estava vago desde 2 de janeiro, quando Marcelo Miranda\n foi exonerado em um processo disciplinar administrativo.