A\n operadora Vivo foi condenada pela Justiça de Mato Grosso a pagar R$ 20 \n mil por danos morais a uma moradora da cidade de Diamantino. Ela entrou \n com uma ação contra a empresa após seu marido receber, via celular, \n mensagens sobre uma suposta traição dela. \n A Telefônica Vivo informou que não foi notificada oficialmente. \n As mensagens de texto foram enviadas de dois números de celular, ambos \n registrados na Vivo. A mulher entrou em contato com a empresa para obter\n informações sobre a titularidade das linhas. Para sua surpresa, os dois\n números estavam registrado em seu próprio nome. \n "As mensagens continuaram a chegar e a autora efetuou o registro de um \n boletim de ocorrência, e constantemente entrava em contato solicitando \n informações sobre o chip que estava sem seu nome, porém, não teve as \n solicitações atendidas", diz a ação. \n A autora da ação judicial pediu que a Vivo apresentasse cópia da nota \n fiscal de venda do chip, comprovante das gravações de sua habilitação, o\n número de identificação do telefone que utilizava o chip, datas e \n locais onde foram efetuadas as recargas e o número de série e nome do \n proprietário do aparelho que utilizava esse chip. \n A Vivo cumpriu parcialmente a decisão para apresentar os documentos e \n afirmou que pode ter ocorrido uma fraude para habilitar as linhas de \n celular, e que teria sido induzida a erro, refutando assim todas as \n pretensões da autora. \n "Nota-se que a empresa requerida foi negligente em sua conduta, \n culminando na impossibilidade da reclamante imputar responsabilidade ao \n autor das ofensas, configurando-se assim nexo de causalidade e por \n consequência, causando sofrimento a autora", escreveu o juiz, em sua \n decisão.