\n \n Levantamento da\n Arpen-Brasil (Associação Nacional de Pessoas Naturais), entidade representativa\n dos Cartórios de Registro Civil, aponta que no último mês, cartórios de Campo\n Grande fizeram 16 casamentos gays.\n \n A Associação\n contabilizou dados de 12 capitais do País e Campo Grande fica em oitavo no\n ranking das que mais oficializaram relações homossexuais entre 16 de maio e 16\n de junho.\n \n São Paulo fez\n casamentos gay; Goiânia 22;, Curitiba, Fortaleza e Rio de Janeiro 18; Belo\n Horizonte e Salvador 17; Campo Grande, 16, Porto Alegre 15; Brasília 14; Belém\n 10 e Florianópolis, sete.\n \n De acordo com o CNJ\n (Conselho Nacional de Justiça), o período da coleta de dados corresponde ao\n primeiro mês em vigor da resolução que disciplinou a realização do casamento\n gay no País.\n \n Para o conselheiro\n Guilherme Calmon, do Conselho Nacional de Justiça, os números da Arpen-Brasil\n comprovam que havia uma demanda na sociedade que está sendo satisfeita por meio\n da Resolução 175 do Conselho.\n \n “Os números\n comprovam a conveniência e a oportunidade da edição da resolução”, afirmou o\n conselheiro, lembrando que antes da decisão do CNJ alguns estados não\n celebravam uniões homoafetivas por falta de norma específica . “Isso demonstra\n que o CNJ reagiu de modo ágil, porque havia demanda, e a tendência é esse\n número aumentar” .
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\n Essa também é a opinião do presidente da Arpen-Brasil, Ricardo Augusto de Leão.\n “A procura por essas celebrações vem crescendo na medida em que as pessoas vão\n vendo seus direitos serem garantidos e respeitados pela sociedade”, disse.
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\n Ainda de acordo com o levantamento, Manaus e Vitória realizaram quatro\n celebrações; Boa Vista, três; Cuiabá e Recife duas e Porto Velho uma\n celebração. Palmas, Rio Branco, Maceió e Macapá não realizaram nenhuma\n casamento gay no período pesquisado.
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\n Nesse primeiro levantamento, segundo a Arpen, não foi possível realizar a\n pesquisa em Natal, Teresina, São Luís, João Pessoa e Aracaju.\n \n No Estado- Em abril\n deste ano, antes da resolução do CNJ, o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato\n Grosso do Sul) autorizou a conversão de uniões estáveis de pessoas do mesmo\n sexo em casamento, equiparando ao que já era previsto na legislação.\n \n Conforme o\n provimento n° 80, a conversão pode ser pedida pelos companheiros diretamente ao\n juiz sem a necessidade reconhecimento de união estável.\n \n \n \n \n \n \n \n \n