Sábado, 3 de Maio de 2025
Geral
28/08/2013 09:00:00
Engenheiro é indiciado por morte de menino eletrocutado em parque de diversão em MS
Um engenheiro eletricista de 56 anos, foi indiciado por homicídio culposo por conta da morte do menino Edilan Prates Brunel, 10 anos, em fevereiro deste ano em um parque de diversões na cidade de Jardim.

Midiamax/LD

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\n \n Um engenheiro eletricista de 56 anos, foi indiciado por homicídio\n culposo por conta da morte do menino Edilan Prates Brunel, 10 anos, em\n fevereiro deste ano em um parque de diversões na cidade de Jardim. \n \n O garoto morreu após receber uma descarga elétrica, ao encostar-se\n à grade de proteção do brinquedo “Thriller”, também conhecido como “Trem\n Fantasma”. \n \n A perícia da Polícia Civil, apontou que o acidente foi causado por\n falta de manutenção do sistema elétrico do equipamento e ausência de\n aterramento. \n \n O engenheiro identificado pela polícia como R.C., responde pelo\n fato de ter assinado como responsável técnico da parte elétrica dos brinquedos.\n Se condenado poderá pegar até 4 anos de prisão. \n \n “Chegamos a conclusão de que o engenheiro deve responder\n criminalmente pelo acidente, porque ele esteve no local, vistoriou os\n brinquedos e assinou a ART ELÉTRICA (anotação de responsabilidade técnica – Lei\n Federal nº 6496/77) dos equipamentos, que é documento exigido pelo Corpo de\n Bombeiros para emissão do certificado de vistoria, para que o parque pudesse\n funcionar, assumindo assim o risco pelo acidente”, disse o delegado Alex Sandro\n Antônio. \n \n Os estudos que comprovaram defeitos no sistema elétrico do parque\n foram realizados pelos engenheiros eletricistas Rodrigo Corrêa de Freitas e\n Daniel Amaral Lachi, nomeados como peritos pelo delegado Alex Sandro. \n \n Na época o delegado explicou que o choque elétrico que ocasionou a\n morte de Edilan foi de 53 a 93 volts. “Ou seja, a área da plataforma,\n constituída por três degraus, o corrimão e a grade protetora estavam com uma\n corrente elétrica direta”, explicou. \n \n O motivo pelo qual a plataforma energizada não vitimou outras\n pessoas, de acordo com o delegado na época, é que a maioria dos visitantes do\n parque estava usando calçados. “A criança estava de chinelo e em algum momento\n o pé do garoto teve contato direto com a energia. As pessoas costumam\n frequentar parques com sapatos fechados, como por exemplo, tênis que servem\n como isolantes”, comentou. \n \n \n \n \n
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