\n A Secretaria de Estado de Saúde, por meio de uma parceria com o Ministério da Saúde, realiza o Seminário Sobre Crimes de Trânsito e seus desdobramentos, que faz parte do projeto Vida no Trânsito e tem como tema “Segurança viária e crimes de trânsito”. O evento acontece em período integral no hotel Chácara do Lago, na Capital. “O seminário é fruto do projeto que o Ministério desenvolveu em 2010 em cinco capitais do Brasil entre elas Campo Grande. O projeto deu bons resultados e desta forma foi ampliado para todo o país. O projeto tem cinco segmentos: Educação, Fiscalização, Engenharia, Punição e Atendimento de saúde, com o intuito de diminuir o índice de acidentes”, comenta a gerente técnica de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis da Secretaria de Saúde, Susana Martins. O evento que iniciou terça-feira (24) segue até quinta-feira (26) e tem o objetivo de promover uma discussão relacionada aos acidentes de trânsito e qualificar os profissionais da área para um atendimento cada vez mais eficiente. Cerca de 120 profissionais da Companhia Independente de Policiamento de Trânsito (Ciptran), do 14º Batalhão da Polícia Militar Rodoviária Estadual, Agência Municipal de Transporte e Trânsito, Departamento da Polícia Rodoviária Federal, Instituto de Criminalística, Polícia Civil, Agentes de Trânsito, Conselheiros de Trânsito e Servidores das Secretarias Municipais de Saúde de Campo Grande, Dourados, Corumbá, Naviraí e Três Lagoas participam do seminário. O comandante da Ciptran, tenente coronel Alírio Villasanti, também participa do evento e fala da relevância da discussão para a comunidade como um todo. “A Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado tem nos norteado para investirmos cada vez mais em capacitação, para que assim tenhamos uma análise criteriosa técnica e científica, e possamosnbsp;desenvolver ações no aspecto da fiscalização, educação e engenharia, voltadas para reduzir em 50% o índice de acidentes, uma meta mundial", explica. O comandante ressalta ainda que todos os órgãos relacionados ao trânsito se uniram para encontrar uma forma de mudar a situação atual. “Estamos vivendo uma fase de intersetorialidade em que todos se unem para que juntos solucionemos o problema, porque o trânsito não é uma questão só de segurança pública, pois causa impacto na saúde e na economia do Estado”, argumenta. Para a gerente técnica de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis o seminário é extremamente importante pois trata de uma das maiores problemáticas da saúde. “Este também é um problema de saúde pública, afinal uma das nossas maiores demandas está relacionada a acidente de trânsito, pois além de causar danos materiais, causa danos físico e emocional exigindo desta forma uma reabilitação contínua”, enfatiza Suzana Martins. O seminário tem uma jornada de 18 horas/aula, e discute conteúdos específicos teóricos de: Crimes de trânsito no âmbito policial, aspectos polêmicos relacionados ao Código de Trânsito Brasileiro, modalidades de verificação de adulteração de sinais identificadores de veículos – identificação visual de veículos roubados e adulterados, exames preliminares e definitivos, sistemática da produção de prova material nos acidentes de trânsito, a importância do isolamento e preservação do local do crime, comportamento de risco no trânsito, grupo de análise dos acidentes de trânsito, medicina do tráfego, a visão do sistema Judiciário e os ilícitos de trânsito envolvendo adolescentes, perspectivas da nova legislação sobre a lei seca, atendimento pré-hospitalar e infraestrutura. Os assuntos discutidos no seminário são decididos a partir de reuniões promovidas pelo Gabinete de Gestão Integrada de Trânsito -nbsp;composto por entidades públicas relacionadas ao trânsito, saúde e educação, e pela sociedade civil -nbsp;nbsp;e com o intuito de descobrir quais são os pontos críticos da cidade em que mais acontecem acidentes para encontrar formas de diminuir as fatalidades. “Em reunião o gabinete percebeu que não tínhamos um estudo para mapearmos quais os locais em que mais acontecem acidentes, por isso decidimos preparar ainda mais os profissionais para que no momento do ocorrido já criemnbsp; um levantamento mais detalhado, para que, desta forma, sejam desenvolvidas ações direcionadas a essa problemática. Assim, poderemosnbsp;realizar um diagnóstico para identificar qual o dia da semana, horário e local em que mais ocorrem acidentes graves e fatais e com esses dados realizarmos um trabalho direcionado para essa questão”, explica Susana Martins. Clique aqui enbsp;confira a programação.\n \n