Geral
04/10/2013 09:00:00
Estímulo à indústria da defesa puxa desenvolvimento tecnológico, diz ministro
O ministro da Defesa, Celso Amorim, aproveitou a visita que fez nesta sexta-feira (4) a uma exposição de produtos da indústria da defesa brasileira para reiterar a decisão estratégica do governo de criar e fortalecer empresas nacionais para atuarem no setor.
Agência Brasil/LD
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O\n ministro da Defesa, Celso Amorim, aproveitou a visita que fez nesta \n sexta-feira (4) a uma exposição de produtos da indústria da defesa \n brasileira para reiterar a decisão estratégica do governo de criar e \n fortalecer empresas nacionais para atuarem no setor. Amorim, no entanto,\n vê com bons olhos a cooperação com outros países, desde que o objetivo \n seja proporcionar ao Brasil um salto" em setores nos quais o país \n levaria muito tempo para atuar sozinho. \n Um aspecto muito importante é que a indústria da defesa, no mundo \n inteiro, puxa o desenvolvimento tecnológico. Por ser ligada à segurança \n nacional, está fora das normas da OMC [Organização Mundial do Comércio],\n o que nos permite privilegiar a indústria brasileira. Temos \n instrumentos legais que nos permitem fazer isso, disse o ministro, em \n visita à 2ª Mostra BID Brasil, na Base Aérea de Brasília. Amorim \n referia-se ao Programa Brasil Maior, voltado para outras indústrias, \n além da de defesa, e à lei que criou a Empresa Estratégica de Defesa e o\n Produto de Defesa. \n Essa lei foi regulamentada, e acredito que deve resultar, no prazo \n máximo de um mês e meio, no registro das primeiras empresas brasileiras.\n Elas terão vantagem tanto na área da licitação quanto na parte \n tributária, que necessita ainda de regulamentação", ressaltou o \n ministro. Amorim lembrou que isso é importante para garantir \n competitividade para a indústria nacional. "Um trabalho conjunto, que \n requer dedicação, imaginação e esforço dos nosso empresários, mas que \n precisa também do apoio do governo, seja como comprador, com \n regularidade, seja como incentivador de medidas. \n O ministro não descarta parcerias, apoio ou cooperação com outros países\n para que as empresas brasileiras ganhem tempo no desenvolvimento de \n tecnologia de ponta. Não rejeitamos a cooperação internacional. Ao \n contrário, temos muito interesse, desde que sirva para duas coisas: \n primeiro, para dar salto em setores que levaríamos muto tempo para atuar\n sozinhos. Em segundo, desde que [a cooperação] seja dada de maneira que\n não percamos autonomia sobre a essência da nossa defesa. Não seremos \n dependentes, nem vulneráveis. Isso é essencial. \n Celso Amorim destacou ainda que a atuação frequente do Brasil em \n operações de paz e disse que isso também exige uma capacidade de \n tecnologia adequada, principalmente em termos de comunicação e de \n equipamento pessoal. \n A 2ª Mostra BID Brasil é uma exposição de produtos da indústria da \n defesa brasileira e tem o objetivo de incrementar as exportações e \n fortalecer o mercado interno. Neste ano, o foco principal é alimentação e\n rastreabilidade. A mostra fica aberta para o público até amanhã (5), na\n Base Aérea de Brasília, e reúne cerca de 70 empresas, entre as quais a \n Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), a Avibras Indústria \n Aeroespacial, a Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel) e a Força\n Delta Equipamentos Militares.
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