\n \n A Delegacia-Geral de Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia\n Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Campo Grande realiza nesta\n quarta-feira (6) solenidade comemorativa ao “Dia Internacional da Mulher” (8 de\n março). A cerimônia é uma das ações que celebram o Mês da Mulher, e será\n realizada na Associação de Delegados de Polícia Civil (Adepol),nbsp;na Rua\n Delegado Robinsonnbsp;Beneditonbsp;Maia, 321, Carandá Bosque. O evento também\n marca os 27 anos de criação da Deam em Mato Grosso do Sul, com homenagens a 27\n personalidades femininas que contribuíram com a trajetória da instituição.\n \n Entre as homenageadas estão a primeira-dama do Estado, Beth Puccinelli;\n as secretárias estaduais Thie Higuchi (Administração); Nilene Badeca (Educação)\n e Evelyse Ferreira Cruz Oyadomari (Gestão de Recursos Humanos); a promotora da\n Vara da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Ana Lara Camargo de\n Castro; delegadas e policiais civis.\n \n Segundo a delegada da 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher\n na Capital, Rosely Molina, além de reconhecimento das parcerias e da\n comemoração, o evento objetiva divulgar o trabalho das delegacias que são a\n porta de entrada da mulher que deseja se libertar de uma situação de violência.\n “Muitos foram os avanços a partir de 2006, quando foi instituída a Lei Maria da\n Penha, mas a preocupação em apoiar essas vítimas vem desde antes”, comenta.\n \n No Estado, o atendimento especializado a mulheres vítimas de violência\n começou em abril de 1986, com a instalação de uma Unidade de Pronto\n Atendimento. Hoje são 12 delegacias, sendo uma em Campo Grande e outras 11 nos\n municípios de Aquidauana, Corumbá, Coxim, Dourados, Fátima do Sul, Jardim,\n Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas.\n \n Trabalho\n \n Com uma média de 70 atendimentos diários, quase uma prisão por dia e 300\n inquéritos somente em janeiro e fevereiro deste ano, a Deam da Capital atende\n de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas. Nos fins de semana, as ocorrências\n são registradas nas delegacias de Pronto Atendimento (Depacs, no Centro e\n bairro Piratininga).\n \n Os registros e inquéritos instaurados para apurar a violência praticada\n contra a mulher aumentam a cada ano, resultado de leis mais duras e da\n estruturação da rede de enfrentamento, na visão da delegada. “A violência\n sempre existiu, só que hoje as mulheres têm mais coragem de denunciar porque\n encontram uma retaguarda”, explica.\n \n \n \n \n