Geral
22/09/2012 07:00:27
Evitar refrigerantes seria o melhor caminho contra obesidade, diz estudo
Enquanto os norte-americanos discutem qual é o maior vilão da epidemia nacional de obesidade, pesquisadores disseram ter encontrado os mais fortes indícios até agora de que as bebidas açucaradas têm grande participação nisso, e que eliminá-las seria a mais eficaz ação à disposição.
Terra/LD
Imprimir
\n \n Enquanto\n os norte-americanos discutem qual é o maior vilão da epidemia nacional de\n obesidade, pesquisadores disseram ter encontrado os mais fortes indícios até\n agora de que as bebidas açucaradas têm grande participação nisso, e que\n eliminá-las seria a mais eficaz ação à disposição.\n \n Três\n estudos sobre o assunto foram publicados na sexta-feira na revista New England Journal of Medicine.\n "Não conheço nenhuma outra categoria de alimentos cuja eliminação possa produzir\n perda de peso num período tão curto", disse David Ludwig, diretor do\n Centro de Prevenção à Obesidade da Fundação Novo Equilíbrio, do Hospital\n Infantil de Boston, que coordenou um dos estudos. "O mais efetivo alvo\n individual para uma intervenção destinada a reduzir a obesidade são as bebidas\n açucaradas."\n \n Pesquisas\n anteriores eram mais ambíguas, e os fabricantes contestam a ideia de que uma só\n fonte de calorias possa ter tamanha responsabilidade pela obesidade, que atinge\n cerca de um terço dos adultos nos EUA. "Sabemos, e a ciência ampara, que a\n obesidade não está causada unicamente por um só alimento ou bebida", disse\n em nota a Associação Americana de Bebidas. "Estudos e artigos opinativos\n que focam apenas em bebidas adoçadas com açúcar ou em qualquer fonte individual\n de calorias não fazem nada de significativo para contribuir com essa séria\n questão."
\n
\n Na semana passada, a prefeitura de Nova York proibiu a venda de bebida com\n açúcar em embalagens maiores do que 16 onças (454 gramas) em determinados estabelecimentos.\n \n Dados\n do governo mostram que, entre 1977 e 2002, o número de calorias que o\n norte-americano médio consome nos refrigerantes e outras bebidas doces\n duplicou, fazendo dessa a maior fonte de calorias na dieta. A associação dos\n fabricantes argumenta que depois disso o consumo caiu, e a obesidade continuou\n subindo.\n \n Embora\n estudos observacionais já mostrassem que consumidores de bebidas açucaradas têm\n mais chances de serem obesas, nenhuma relação de causa-efeito havia sido\n estabelecida. Os consumidores dessas bebidas também têm maior tendência a verem\n mais TV e comerem mais fast-food, o que abre a possibilidade de que o açúcar\n líquido não seja o principal vilão.
\n
\n Num dos estudos publicados na\n NEJM, crianças de 5 a 12 anos, com peso saudável, eram induzidas a\n tomar 250 mililitros de uma bebida sem gás, que podia ser com açúcar ou adoçada\n artificialmente. Ao final de 18 meses, o grupo da bebida sem açúcar havia\n ganhado menos gordura corporal, 1nbsp;kg a menos de peso, e 0,36 unidade do\n índice de massa corporal do que o outro grupo.\n \n Segundo\n os pesquisadores, tudo indica que o açúcar na forma líquida não produz a mesma\n sensação de saciedade que outras calorias. "Quando as crianças substituíam\n (a bebida com açúcar por) bebida sem açúcar, seus organismos não sentiam a\n ausência de calorias, e não as substituíam por outros alimentos e\n bebidas", disse Martijn Katan, da Universidade VU, de Amsterdã.\n \n \n \n \n
\n
\n Na semana passada, a prefeitura de Nova York proibiu a venda de bebida com\n açúcar em embalagens maiores do que 16 onças (454 gramas) em determinados estabelecimentos.\n \n Dados\n do governo mostram que, entre 1977 e 2002, o número de calorias que o\n norte-americano médio consome nos refrigerantes e outras bebidas doces\n duplicou, fazendo dessa a maior fonte de calorias na dieta. A associação dos\n fabricantes argumenta que depois disso o consumo caiu, e a obesidade continuou\n subindo.\n \n Embora\n estudos observacionais já mostrassem que consumidores de bebidas açucaradas têm\n mais chances de serem obesas, nenhuma relação de causa-efeito havia sido\n estabelecida. Os consumidores dessas bebidas também têm maior tendência a verem\n mais TV e comerem mais fast-food, o que abre a possibilidade de que o açúcar\n líquido não seja o principal vilão.
\n
\n Num dos estudos publicados na\n NEJM, crianças de 5 a 12 anos, com peso saudável, eram induzidas a\n tomar 250 mililitros de uma bebida sem gás, que podia ser com açúcar ou adoçada\n artificialmente. Ao final de 18 meses, o grupo da bebida sem açúcar havia\n ganhado menos gordura corporal, 1nbsp;kg a menos de peso, e 0,36 unidade do\n índice de massa corporal do que o outro grupo.\n \n Segundo\n os pesquisadores, tudo indica que o açúcar na forma líquida não produz a mesma\n sensação de saciedade que outras calorias. "Quando as crianças substituíam\n (a bebida com açúcar por) bebida sem açúcar, seus organismos não sentiam a\n ausência de calorias, e não as substituíam por outros alimentos e\n bebidas", disse Martijn Katan, da Universidade VU, de Amsterdã.\n \n \n \n \n
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias