Geral
08/11/2012 09:00:00
Ex-mulher do goleiro Bruno confirma depoimento do atleta sobre "babá"
Após pouco mais de uma hora, a ex-mulher do goleiro Bruno Fernandes, Dayanne Rodrigues, deixou a Delegacia de Homicídios de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta quinta-feira (8).
G1/LD
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\n \n Após\n pouco mais de uma hora, a ex-mulher do goleiro Bruno Fernandes, Dayanne\n Rodrigues, deixou a Delegacia de Homicídios de Ribeirão das Neves, na Região\n Metropolitana de Belo Horizonte, nesta quinta-feira (8). Ela foi depor a\n respeito do inquérito que apura a morte da irmã de uma mulher que teria cuidado\n do filho do goleiro com a ex-amante, Eliza Samudio.\n \n Segundo\n o advogado de Dayanne, Francisco Simim, ela confirmou ao delegado a versão dita\n por Bruno durante depoimento, na última terça-feira (6), de que não conhecia\n nem a vítima, Graziele Beatriz Leal, nem sua irmã, Geisla Leal. Tanto Bruno\n quanto Dayanne refutaram a versão de que Graziele foi babá das filhas dos dois.\n \n Ainda\n segundo o defensor, era uma outra pessoa quem cuidava das crianças quando\n Dayanne morava no Rio de Janeiro. Ele acrescentou que só se fala de Bruno agora\n porque ele é "a bola da vez". No próximo dia 19 de novembro, haverá o\n julgamento para definir sua participação no desaparecimento e assassinato de\n Eliza Samudio.\n \n Suspeitos
\n Três homens estão em prisão temporária por suspeita de matar a irmã da\n "babá". O último a ser preso foi capturado no dia 22 de outubro.\n Segundo o delegado, naquele dia, o suspeito apontado pela polícia como mandante\n do assassinato de Graziele disse que Bruno estaria envolvido com o crime.\n Conforme a corporação, ele afirmou ainda que o atleta tinha mandado matar\n Graziele porque ela "sabia demais" e tinha atuado como babá de suas\n duas filhas com Dayanne.\n \n Com\n o depoimento de Bruno, na última terça, e de Dayanne, nesta quinta, o delegado\n afirmou que a primeira linha de investigação parece a mais provável: a de que\n os três suspeitos assassinaram Graziele por engano, quando, na verdade, queriam\n matar sua irmã Geisla Leal, que devia dinheiro a eles e estava envolvida com um\n grupo rival de tráfico de drogas. O delegado disse que há provas materiais,\n testemunhais e motivação que sustentam esta tese.\n \n Para\n Rocha, "a princípio, o goleiro Bruno não tem ligação com a morte de\n Graziele". Mas ele diz que vai continuar as investigações e ouvir mais\n perentes e amigos da vítimas e de Bruno.\n \n A morte
\n Segundo a Polícia Civil, Graziele foi morta na casa de Geisla, no bairro\n Liberdade, na em Ribeirão das Neves, na Grande BH, em janeiro de 2011. A\n polícia afirmou que Geisla estava sendo procurada pelos suspeitos por um\n suposto envolvimento com tráfico de drogas.
\n
\n Geisla é uma das pessoas citadas no processo de desaparecimento e morte de\n Eliza Samudio. Segundo a polícia, ela teria cuidado do filho de Eliza no início\n de junho de 2010, mesma época em que a jovem desapareceu.\n \n Caso Eliza Samudio
\n O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus foram pronunciados a júri popular no\n processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Para a polícia, a\n ex-namorada do jogador foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de\n Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.\n \n Após\n um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza deu à luz um menino em fevereiro\n de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o garoto\n mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.\n \n Entenda as acusações
\n Em 19 de novembro, Bruno Fernandes e mais quatro réus serão julgados no\n Tribunal do Júri de Contagem. O goleiro e o amigo Luiz Henrique Romão vão a\n júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado\n e ocultação de cadáver. A Justiça havia atribuído as mesmas acusações a Sérgio\n Rosa Sales, que morreu neste ano, mas ele respondia ao processo em liberdade.\n Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos também está preso e vai responder\n no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.\n \n Na\n fase de inquérito sobre o desaparecimento e morte de Eliza, Sales e o outro\n primo do goleiro Bruno Jorge Luiz Rosa contribuíram com informações à\n polícia. Segundo a investigação, eles estiveram com Eliza no sítio do jogador,\n em Esmeraldas (MG).\n \n Dayanne\n Rodrigues, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e\n Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro\n e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra\n ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do\n filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em\n liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.\n \n O\n julgamento de Elenilson Silva e Wemerson Marques será realizado em data ainda\n não confirmada.\n \n \n \n \n
\n Três homens estão em prisão temporária por suspeita de matar a irmã da\n "babá". O último a ser preso foi capturado no dia 22 de outubro.\n Segundo o delegado, naquele dia, o suspeito apontado pela polícia como mandante\n do assassinato de Graziele disse que Bruno estaria envolvido com o crime.\n Conforme a corporação, ele afirmou ainda que o atleta tinha mandado matar\n Graziele porque ela "sabia demais" e tinha atuado como babá de suas\n duas filhas com Dayanne.\n \n Com\n o depoimento de Bruno, na última terça, e de Dayanne, nesta quinta, o delegado\n afirmou que a primeira linha de investigação parece a mais provável: a de que\n os três suspeitos assassinaram Graziele por engano, quando, na verdade, queriam\n matar sua irmã Geisla Leal, que devia dinheiro a eles e estava envolvida com um\n grupo rival de tráfico de drogas. O delegado disse que há provas materiais,\n testemunhais e motivação que sustentam esta tese.\n \n Para\n Rocha, "a princípio, o goleiro Bruno não tem ligação com a morte de\n Graziele". Mas ele diz que vai continuar as investigações e ouvir mais\n perentes e amigos da vítimas e de Bruno.\n \n A morte
\n Segundo a Polícia Civil, Graziele foi morta na casa de Geisla, no bairro\n Liberdade, na em Ribeirão das Neves, na Grande BH, em janeiro de 2011. A\n polícia afirmou que Geisla estava sendo procurada pelos suspeitos por um\n suposto envolvimento com tráfico de drogas.
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\n Geisla é uma das pessoas citadas no processo de desaparecimento e morte de\n Eliza Samudio. Segundo a polícia, ela teria cuidado do filho de Eliza no início\n de junho de 2010, mesma época em que a jovem desapareceu.\n \n Caso Eliza Samudio
\n O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus foram pronunciados a júri popular no\n processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Para a polícia, a\n ex-namorada do jogador foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de\n Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.\n \n Após\n um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza deu à luz um menino em fevereiro\n de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o garoto\n mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.\n \n Entenda as acusações
\n Em 19 de novembro, Bruno Fernandes e mais quatro réus serão julgados no\n Tribunal do Júri de Contagem. O goleiro e o amigo Luiz Henrique Romão vão a\n júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado\n e ocultação de cadáver. A Justiça havia atribuído as mesmas acusações a Sérgio\n Rosa Sales, que morreu neste ano, mas ele respondia ao processo em liberdade.\n Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos também está preso e vai responder\n no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.\n \n Na\n fase de inquérito sobre o desaparecimento e morte de Eliza, Sales e o outro\n primo do goleiro Bruno Jorge Luiz Rosa contribuíram com informações à\n polícia. Segundo a investigação, eles estiveram com Eliza no sítio do jogador,\n em Esmeraldas (MG).\n \n Dayanne\n Rodrigues, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e\n Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro\n e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra\n ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do\n filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em\n liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.\n \n O\n julgamento de Elenilson Silva e Wemerson Marques será realizado em data ainda\n não confirmada.\n \n \n \n \n
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