\n \n A suspensão\n imediata das demarcações e o julgamento dos embargos declaratórios relativos ao\n caso Raposa Serra do Sol, com suas 19 condicionantes, foram as reivindicações\n do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul),\n Eduardo Riedel, ao juiz auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça\n (CNJ) e coordenador do Fórum de Assuntos Fundiários, Rodrigo Rigamonte. A\n reunião que aconteceu nesta sexta-feira (31), no Tribunal de Justiça de MS,\n reuniu parlamentares, entidades ligadas ao agronegócio e representante da\n Fundação Nacional do Índio (Funai).
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\n O juiz, Rodrigo Rigamonte, está em Campo Grande a pedido do ministro do Supremo\n Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que solicitou solução, mesmo que temporária,\n para os conflitos gerados a partir da disputa por terra no Estado e requisitou\n às entidades envolvidas na reunião, um relatório sobre as invasões indígenas,\n até o início de julho.
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\n No início da tarde de hoje, em coletiva de imprensa, Riedel confirmou que os\n produtores rurais do MS são orientados a agir dentro da legalidade. O presidente\n também cobrou uma atitude mais efetiva do Governo Federal e reforçou que a\n criação de mecanismos de compra de áreas privadas pode amenizar os atuais\n conflitos.
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\n Em relação à audiência pública realizada com a ministra da Casa Civil, Gleisi\n Hoffmann, em Brasília, na terça-feira (28), quando foi solicitado um mapeamento\n da situação de invasão no MS, Riedel confirmou que o documento completo foi\n entregue à ministra, em menos de 24 horas. “Todas as informações sobre as áreas\n invadidas no Estado, já estão nas mãos do Governo Federal. Agora, esperamos as\n atitudes que serão tomadas”, enfatizou.
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\n Para a Famasul, os conflitos estão ocorrendo devido as ações inadequadas tomadas\n pela Funai que, ao invés de resolver os problemas sociais das comunidades\n indígenas, opta por incitar as invasões.\n \n \n \n \n