\n Uma briga judicial coloca em lados opostos dois importantes personagens da sociedade de Campo Grande.

O pecuarista Antônio Moraes dos Santos (foto), por meio dos advogados Sérgio Muritiba e Niutom Júnior, entrou com ação na Justiça acusando o renomado advogado Paulo Tadeu Haendchem de apropriação indébita ao sacar e não repassar ao fazendeiro e seu antigo cliente de duas décadas, cerca de R$ 3 milhões de precatório pago pelo Incra por desapropriação de terra.

Antônio Moraes entrou ainda com representação na OAB-MS, por meio do advogado Newley Amarilha, que está sob análise do vice-presidente da Ordem, Júlio César Souza, acusando seu ex-advogado de também ter violado deveres éticos ao enviar uma longa carta aos seus familiares expondo detalhes protegidos por sigilo profissional. Haendchem, que recorre da ação, alega na justiça que seu cliente lhe devia honorários e por isso não vai devolver o dinheiro até que ele acerte as contas.

O processo de nº 0061728-49.2011.8.12.0001 protocolado em dezembro de 2010 está na 5ª Vara Cível da Capital nas mãos do juiz Geraldo Santiago.

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