Geral
06/04/2013 09:54:24
Goleiro Bruno perde direito de trabalhar em presídio por indisciplina
O goleiro Bruno Fernandes perdeu o direito de trabalhar na lavanderia da Penitenciária Nelson Hungria por tempo indeterminado depois de cometer um ato de indisciplina, informou neste sábado (6) a Secretaria e Estado de Defesa Social (Seds).
G1/LD
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\n \n O\n goleiro Bruno Fernandes perdeu o direito de trabalhar na lavanderia da\n Penitenciária Nelson Hungria por tempo indeterminado depois de cometer um ato\n de indisciplina, informou neste sábado (6) a Secretaria e Estado de Defesa\n Social (Seds). O atleta, detido em Contagem, Região Metropolitana de Belo\n Horizonte, teria tido um desentendimento com outro preso. A Seds não informou o\n que motivou a advertência, que passou a vigorar na segunda-feira (1º). Ainda de\n acordo com a secretaria, Bruno também foi encaminhado a outro pavilhão, em uma\n ação rotineira de movimentação de presos. Em março de 2013, o jogador foi\n condenado a 22 anos e 3 meses de prisão pelos crimes de homicídio triplamente\n qualificado, sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio.\n \n A\n cada três dias trabalhados na lavanderia, Bruno tinha um dia reduzido à pena.\n Segundo a secretaria, futuramente, o atleta poderá retomar o direito, mas, para\n isso, o comportamento dele será avaliado. Sobre a troca de pavilhões, a Seds\n também informou ser uma medida de segurança para que os presos não firmem contatos\n por longos períodos, mudando constantemente de celas.\n \n Mais tempo em regime fechado
\n A juíza Marixa Fabiane Rodrigues Lopes, do 1º Tribunal do Júri de Contagem\n (MG), corrigiu o tempo em que o goleiro Bruno deverá permanecer em regime\n fechado, aumentando o período em 9 meses e 15 dias. A informação foi confirmada\n ao G1\n nesta quarta-feira (3) pelo promotor Henry Wagner Vasconcelos.\n \n Segundo\n o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em decisão do dia 26 de março, a juíza\n considerou que a sentença condenatória de Bruno omitiu o regime de cumprimento\n do total da pena. Isso porque o cálculo de progressão de regime para o\n semiaberto deve considerar os 22 anos e 3 meses de prisão, que é a totalização\n da pena pelo assassinato de Eliza Samudio e a ocultação de cadáver e o\n sequestro do filho, Bruninho.\n \n A\n sentença proferida em 8 de março estipulava um regime inicialmente fechado para\n a pena de 17 anos e 6 meses, referente ao homicídio, e regime aberto para as\n penas de 3 anos e 3 meses (sequestro e cárcere) e de 1 ano e 6 meses (ocultação\n de cadáver).\n \n O\n TJ não confirmou o tempo de aumento do regime fechado por considerar que o\n cálculo será feito ao término dos prazos para recursos e porque a progressão da\n pena é analisada pela Vara de Execuções, que vai considerar ainda outros\n aspectos, que são tempo de trabalho na prisão e bom comportamento.\n \n O caso
\n Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era\n mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o\n jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.
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\n Em março deste ano, Bruno foi considerado culpado pelo homicídio triplamente\n qualificado, sequestro e cárcere privado da jovem. A ex-mulher do atleta,\n Dayanne Rodrigues, foi julgada na mesma ocasião, mas foi inocentada pelo\n conselho de sentença. Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo de Bruno,\n e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, já haviam sido condenados em\n novembro de 2012.
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\n No dia 22 de abril, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santo, o Bola será\n julgado. Em 15 de maio, enfrentarão júri Elenílson Vitor da Silva, caseiro do\n sítio, e Wemerson Marques de Souza, amigo do goleiro. Sérgio Rosa Sales, primo\n de Bruno, foi morto a tiros em agosto de 2012. Outro suspeito, Flávio Caetano\n Araújo, que chegou a ser indiciado, foi absolvido.
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\n Jorge Luiz Rosa, outro primo do goleiro, que era menor de idade na época da\n morte, cumpriu medida socioeducativa por crimes similares a homicídio e\n sequestro. Atualmente tem 19 anos e é considerado testemunha-chave do caso.\n \n \n \n \n
\n A juíza Marixa Fabiane Rodrigues Lopes, do 1º Tribunal do Júri de Contagem\n (MG), corrigiu o tempo em que o goleiro Bruno deverá permanecer em regime\n fechado, aumentando o período em 9 meses e 15 dias. A informação foi confirmada\n ao G1\n nesta quarta-feira (3) pelo promotor Henry Wagner Vasconcelos.\n \n Segundo\n o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em decisão do dia 26 de março, a juíza\n considerou que a sentença condenatória de Bruno omitiu o regime de cumprimento\n do total da pena. Isso porque o cálculo de progressão de regime para o\n semiaberto deve considerar os 22 anos e 3 meses de prisão, que é a totalização\n da pena pelo assassinato de Eliza Samudio e a ocultação de cadáver e o\n sequestro do filho, Bruninho.\n \n A\n sentença proferida em 8 de março estipulava um regime inicialmente fechado para\n a pena de 17 anos e 6 meses, referente ao homicídio, e regime aberto para as\n penas de 3 anos e 3 meses (sequestro e cárcere) e de 1 ano e 6 meses (ocultação\n de cadáver).\n \n O\n TJ não confirmou o tempo de aumento do regime fechado por considerar que o\n cálculo será feito ao término dos prazos para recursos e porque a progressão da\n pena é analisada pela Vara de Execuções, que vai considerar ainda outros\n aspectos, que são tempo de trabalho na prisão e bom comportamento.\n \n O caso
\n Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era\n mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o\n jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.
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\n Em março deste ano, Bruno foi considerado culpado pelo homicídio triplamente\n qualificado, sequestro e cárcere privado da jovem. A ex-mulher do atleta,\n Dayanne Rodrigues, foi julgada na mesma ocasião, mas foi inocentada pelo\n conselho de sentença. Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo de Bruno,\n e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, já haviam sido condenados em\n novembro de 2012.
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\n No dia 22 de abril, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santo, o Bola será\n julgado. Em 15 de maio, enfrentarão júri Elenílson Vitor da Silva, caseiro do\n sítio, e Wemerson Marques de Souza, amigo do goleiro. Sérgio Rosa Sales, primo\n de Bruno, foi morto a tiros em agosto de 2012. Outro suspeito, Flávio Caetano\n Araújo, que chegou a ser indiciado, foi absolvido.
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\n Jorge Luiz Rosa, outro primo do goleiro, que era menor de idade na época da\n morte, cumpriu medida socioeducativa por crimes similares a homicídio e\n sequestro. Atualmente tem 19 anos e é considerado testemunha-chave do caso.\n \n \n \n \n
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