Geral
30/12/2012 10:35:29
Homem assalta mercado do DF oito vezes em um dia e dono o ajuda a melhorar de vida
O dono de um mercado da Estrutural, região administrativa do DF, preferiu ajudar um homem que assaltou oito vezes em um dia o estabelecimento ao invés de chamar a polícia.
R7/HJ
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\n \n O\n dono de um mercado da Estrutural, região administrativa do DF, preferiu ajudar\n um homem que assaltou oito vezes em um dia o estabelecimento ao invés de chamar\n a polícia. Após ser furtado várias vezes, ele levou o assaltante para trabalhar\n em uma cooperativa que ajuda a ressoscializar pessoas marginalizadas.\n \n A\n ideia deu certo. O então assaltante, hoje é conhecido como "Magaiver"\n pelos colegas de trabalho, pornbsp;encontrar soluções para tudonbsp;o que se\n propõe a fazer. José Divino Vieira, de 46 anos, é ex-viciado em crack e cometeu\n diversos crimes nas ruas da capital federal para alimentar o vício. Agora, ele\n usa a oportunidade para se recuperar das drogas e reconstruir a vida.\n \n Vieira\n é um dos 80 funcionários contratados pela Cooperativa Sonho da Liberdade,\n criada há cinco anos por um ex-presidiário para oferecer oportunidades de\n emprego e crescimento pessoal às pessoas que não têm chances no mercado de\n trabalho. Atualmente, a empresa, que tem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa\n Jurídica), conta com 80 pessoas entre presidiários, ex-presidiários e pessoas\n que enfrentam graves problemas sociais, e fatura mais de R$ 100 mil por mês,\n ajudando a reconstruir vidas de pessoas que não têm "dignidade"\n diante da sociedade.\n \n Nascido\n em Anápolis (GO), Magaiver relata que se afundava cada vez mais nas drogas e,\n por conta disso, perdeu família e foi morar nas ruas. Ele assaltava para\n arrecadar qualquer dinheiro que fosse o suficiente para comprar mais crack,\n porque era isso que o "matinha vivo". Ele relatou que quando o dono\n do mercado o pegou em flagrante, quando estava roubando o local pela oitava vez\n no mesmo dia, o pegou pelo braço, levou para a casa dele e teve uma conversa.\n \n \n Ele perguntou se eu queria mudar de vida. Eu disse que queria, que não\n aguentava mais isso, mas que ninguém queria me ajudar. Eu procurava, mas não\n tinha chance nem oportunidade. Foi aí que ele me levou para a cooperativa, me\n apresentou para o Fernando Figueiredo, fundador do local, e eu pensei comigo:\n agora é minha chance! E agarrei com unhas e dentes. \n \n \n \n \n
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