Domingo, 4 de Maio de 2025
Geral
07/05/2012 09:00:00
Iagro reforça a importância de vacinar todo rebanho contra aftosa
A primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa teve mudanças neste ano em Mato Grosso do Sul. A decisão veio após a descoberta de gado sem procedência no município de Bela Vista.

NoticiasMS/LD

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\n \n A primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa\n teve mudanças neste ano em Mato Grosso do Sul. A decisão veio após a descoberta\n de gado sem procedência no município de Bela Vista. Como o Paraguai teve um\n foco no mês de janeiro deste ano, a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal\n e Vegetal (Iagro) decidiu que o pecuarista deve vacinar todo o rebanho de\n mamando a caducando e não mais até dois anos. Outra decisão tomada pela Iagro,\n conforme sua diretora-presidente Cristina Carrijo, é a união de autoridades\n brasileiras com outros países, em especial o Paraguai, para desenvolvimento de\n políticas de sanidade.\n \n \n \n “Já temos uma viagem programada para o início de\n maio a Assunção, onde vamos reunir todos os países sul-americanos para traçar\n estratégias”, revela. A diretora-presidente destaca que toda a fronteira com o\n Paraguai e não apenas em Bela Vista e Corumbá, onde foram encontrados animais\n sem procedencia confiormada,nbsp;está em franco monitoramento.nbsp;\n \n \n \n “Temos que manter o bom índice vacinal. A decisão\n de vacinar 100% não foi isoladamente pelo ocorrido em Bela Vista; o fato a\n contribuir com a decisão porque a sanidade é preventiva e se existe a suspeita\n de gado contrabandeado, temos que averiguar”, explica Cristina Carrijo.Sobre a real possibilidade de entrada de gado em pé\n do Paraguai para o Brasil via Mato Grosso do Sul, até pela facilidade de\n fronteira seca, Cristina Carrijo disse que é possível, inclusive porque depois\n do foco de febre aftosa em janeiro o preço no país vizinho caiu drasticamente.\n Uma alternativa para o pecuarista de lá seria vender clandestinamente.\n \n \n \n OPERAÇÃO - Onbsp;chefe do serviço de saúde animal da Superintendência Federal\n de Agricultura no Estado (SFA/MS), órgão ligado ao Ministério da Agricultura,\n Élvio Patatt Cazola, revela que a descoberta de animais suspeitos em território\n estadual aconteceu em janeiro deste ano e por conta disto 260 cabeças foram\n abatidos para extinguir qualquer possibilidade de vírus.\n \n \n \n Entre janeiro e março deste ano 49 propriedades\n foram interditadas pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal\n (Iagro). As irregularidades nas propriedades começaram durante a Operação Ágata\n II , quando o Exército comandou megaoperação na região de fronteira para coibir\n vários tipos de crime, entre eles contrabando de animais e tráfico de drogas.\n Na sequência iniciou a Operação Boiadeiro, com postos volantes de fiscalização\n exatamente para controlar com mais rigor o trânsito de animais e acabar com\n possibilidade de entrada de focos de aftosa no território nacional, por meio de\n MS.\n \n \n \n Por conta das suspeitas de irregularidades e outras\n confirmadas, as propriedades sob investigação estão sendo monitoradas de perto\n por agentes ligados à defesa sanitária. Entre as medidas estão a observação e\n controle de animais, rotas definidas de trânsito e com obrigatoriedade de\n passagem por posto de fiscalização. Durante a megaoperação para descoberta de\n propriedades suspeitas de contrabando e com possibilidade de vírus circulante\n da febre aftosa foi empregado efetivo do Exército, Polícia Federal, Agência\n Brasileira de Investigação (Abin), Iagro, MAPA e polícias estaduais.\n \n \n \n \n
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