\n \n O Brasil tem um contingente de minioperários que ganha a vida\n diariamente na cidade e no campo. Cinco por cento de crianças e adolescentes\n entre 10 e 13 anos de idade trabalham. Na área urbana o número cai para 3,3%,\n mas na zona rural a realidade é ainda mais dura para esses meninos e meninas:\n 13,6% trabalham, seja ajudando a própria família ou prestando serviços a\n terceiros.\n \n Os dados referem-se ao percentual de pessoas ocupadas e fazem\n parte do Censo Demográfico 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e\n Estatística (IBGE). Se for considerada a faixa etária de 10 a 17 anos,\n constata-se que 44,4% das crianças e adolescentes têm algum tipo de ocupação no\n país, sendo que 39,3% atuam nas cidades e 71%, no campo.\n \n O IBGE ressalta que a legislação brasileira autoriza adolescentes\n de 16 e 17 anos a trabalhar, desde que não sejam atividades prejudiciais à\n moral, à saúde e à segurança. Aos 14 e 15 anos, o trabalho só é permitido na\n condição de aprendiz. Já entre os 10 e 13 anos, é proibido impor à criança ou\n ao adolescente atividades contínuas e árduas, o que é classificado de trabalho\n infantil e acaba prejudicando o aprendizado escolar.\n \n Em relação ao gênero, a amostra revela que, nessa faixa etária, o\n índice de trabalho infantil é maior entre os homens. Entre as pessoas do sexo\n masculino de 10 a 17 anos de idade, 53,4% estão ocupados. Já entre as mulheres\n dessa mesma faixa de idade, 35,1% trabalham. Os dados completos do Censo\n Demográfico 2010 podem ser acessados na página do IBGE na internet. \n \n \n \n \n