\n \n Indígenas de Dourados acirraram o manifesto com o fechamento de\n todas as entradas de acesso alternativo à rodovia MS-156, entre Dourados e\n Itaporã. Agora, quem segue em ambos sentidos é obrigado a voltar.\n \n Os indígenas estão pintados para a "guerra" e dançam para pedir\n ajuda ao Deus Nhãnderu, já que até agora nenhum representante do estado\n compareceu ao local, conforme exigência das lideranças indígenas. A Força\n Tática continua em estado de alerta no trevo do anel viário, na MS-146.\n \n Conforme noticiou o Douradosagora, terenas, cauiás e guaranis\n iniciaram um protesto na manhã desta segunda-feira para denunciar quebra de\n termo firmado com o governo do estado que, segundo o capitão Vilmar Martins\n Machado, da Jaguapiru, teria se comprometido a recuperar as estradas vicinais\n das aldeias Bororó e Jaguapiru duas vezes ao ano; mas não aconteceu.\n "Enquanto isto, as estradas estão em estado calamitoso, não dá para\n passar", enfatiza o terena.\n \n O manifesto que iniciou com o desvio dos veículos aldeias adentro,\n cerca de sete quilômetros, agora mudou a tática. Os indígenas não estão\n permitindo a passagem de nenhum veículo, em ambos os lados da rodovia que corta\n a Aldeia Jaguapiru e liga Dourados a Itaporã, Maracaju, Sidrolândia e a\n capital.\n \n Engrossam a manifestação, professores e agentes de saúde que\n residem e trabalham na Reserva Indígena de Dourados. Segundo Machados, estes\n profissionais são os que mais sofrem com o barro em tempos de chuva e a poeira\n durante a estiagem.