A\n Interpol emitiu no último sábado, 16, um alerta internacional de que \n existe um mandado de prisão emitido contra Henrique Pizzolato no País. O\n ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, condenado a mais de 12 anos\n de prisão por envolvimento no escândalo do mensalão, está foragido. O \n aviso, segundo informou há pouco a assessoria de imprensa da Polícia \n Federal, é chamado "difusão vermelha" e significa que ele é procurado \n por todos os países membros da Interpol. \n Dependendo do país em que o procurado se encontra, a "difusão \n vermelha" tem validade de um mandado de prisão, enquanto que outras \n nações pedem a validação do mandado por uma autoridade judicial local. \n Pizzolato teria deixado o Brasil há 45 dias rumo à Itália. Ele \n próprio comunicou a fuga, divulgada em carta no sábado por seu advogado.\n A PF não confirma se ele está de fato em território italiano e também \n não confirma nenhuma outra informação sobre o seu paradeiro. \n A Polícia Federal informou ainda que Pizzolato é considerado \n foragido pela corporação e que seu nome consta no Sistema Nacional de \n Procurados e Impedidos (Sinpi), o que, em tese, o impediria de deixar o \n País. A última atualização sobre Pizzolato no sistema é de sexta-feira \n (15). \n Na última sexta-feira, 15, o presidente do Supremo Tribunal \n Federal, Joaquim Barbosa, expediu mandados de prisão para 12 condenados,\n dentre eles Pizzolato, o ex-ministro José Dirceu e o deputado federal \n licenciado e ex-presidente do PT José Genoino. O ex-diretor de Marketing\n do Banco do Brasil foi o único dessa lista que não se entregou às \n autoridades. \n O Ministério da Justiça analisa o caso para tentar pedir \n formalmente a extradição do ex-diretor. A tarefa é considerada difícil, \n já que Pizzolato tem cidadania italiana. Em 1989, Brasil e Itália \n firmaram um tratado de extradição que estabelece que o país não será \n obrigado a entregar um nacional.\t \t \t \t