O\n Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 firmou um\n acordo com a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) \n para reforçar a segurança durante a competição esportiva. Os agentes \n internacionais atuarão de forma suplementar às forças de segurança \n brasileiras, com ferramentas, serviços e banco de dados – como os \n referentes a documentos e veículos roubados e perdidos, registros de DNA\n e pessoas procuradas.\n O acordo foi assinado ontem (22), durante a 82ª Assembleia Geral da \n Interpol em Cartagena, na Colômbia. O encontro reúne cerca de 1,5 mil \n representantes de diversos países até amanhã (24) e tem o objetivo de \n debater questões como tráfico de drogas e de armas, terrorismo e \n segurança nas fronteiras. O tema da assembleia é Interpol: 190 Países, \n Uma Visão para Um Mundo Mais Seguro.\n "O apoio da Interpol é fundamental para um evento desta dimensão, que \n envolve a interações de pessoas de diversas nacionalidades. O acordo \n estabelece o apoio do serviço de inteligência na luta contra todas as \n ações que possam afetar a integridade do esporte. A assinatura [do \n acordo], três anos antes dos jogos, permite que ele comece a ser \n implementado para os eventos-teste", disse o diretor de Segurança do \n Comitê Rio 2016, Luiz Fernando Corrêa.\n A Interpol, segundo o acordo firmado, também vai auxiliar o Brasil a \n abordar outras questões de criminalidade relacionadas a grandes eventos \n esportivos, por meio de cooperação e treinamento de pessoal no combate a\n jogos ilegais, falsificação e contrabando.\n "Proteger grandes eventos esportivos que atraem milhões de visitantes é \n um imenso desafio para qualquer país e um que a Interpol está se \n posicionado para cooperar. O acordo entre a Interpol e o Comitê \n Organizador Rio 2016 é um passo fundamental para a prestação do mais \n amplo apoio possível à aplicação da lei para o evento esportivo", \n informou o secretário-geral da organização, Ronald Noble.