Geral
10/08/2012 09:00:00
Investigações travam em MS com falta de pó para perícia colher impressões digitais
Há pelo menos seis meses, em Campo Grande, de acordo com papiloscopistas, eles estão sem o pó identificador e a folha especial na qual a digital é colada.
Midiamax/PCS
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\n \n Em tempos de greve de papiloscopistas da Polícia Federal, que\n reivindicam entre outras coisas melhores condições de trabalho, profissionais\n da área que atuam na Polícia Civil também reclamam quanto à falta do material\n que faz a identificação de impressões digitais. Há pelo menos seis meses, em Campo Grande, de\n acordo com papiloscopistas, eles estão sem o pó identificador e a folha\n especial na qual a digital é colada. \n \n Com a falta do material, diversos casos podem ficar sem ser\n desvendados. Dá a impressão de que a polícia não tem interesse em desvendar\n crimes porque ninguém reage, nem faz nada. Quando não temos o pó Vulcano, mais\n conhecido como pó preto, que revela a impressão digital em superfícies de\n qualquer natureza, tentamos improvisar com o pó magnético prata, que revela\n digitais em vidro e superfícies vitrificadas, mas nem sempre o resultado é o\n mesmo, comenta um papiloscopita, que prefere não se identificar por medo de\n represália. \n \n Em Mato Grosso do Sul, de acordo com\n a categoria, grande parte das investigações se baseiam no trabalho de\n identificação digital. Não há indício mais forte do que a impressão digital,\n além de ser uma garantia para a investigação criminal. E além do pó também\n estamos sem o papel monolúcido que fixa a impressão digital, tendo de\n improvisar com o papel A4, conta o papiloscopista. \n \n E no interior do Estado, de acordo com o papiloscopista, a\n situação é pior ainda. Somos em 150 profissionais em Mato Grosso do Sul que\n ficamos a mercê da diretoria da Polícia Civil. Aqui em Campo Grande quando\n os plantonistas reclamam, ainda conseguem um pouco de material, mas sei que no\n interior a situação é pior ainda, garante o papiloscopista. \n \n Sabendo do problema há pelo menos 20 dias, o Conselho\n Comunitário de Segurança pediu providências \n \n Policiais me disseram que o problema está implicando na\n dificuldade de identificar pessoas que inclusive já estão presas. Muitas vezes\n a prisão é feita, mas sem comprovar o crime, a pessoa é solta e a perícia\n continua comprometida. Na semana passada encaminhamos ofício a Diretoria da\n Polícia Civil, mas não recebemos resposta e também comunicamos a Coordenadoria\n de Polícia Comunitária para sanar o problema, fala o presidente do conselho,\n Adelaido Luiz Spinosa Medina. \n \n O portal Midiamax procurou autoridades para falar sobre o assunto\n mas não obteve êxito. \n \n \n \n \n
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