Geral
17/02/2013 10:49:47
Julgamento de Gil Rugai decide quem leva herança de R$ 22 milhões
O resultado do julgamento que começa amanhã será decisivo para a partilha da herança do casal Luiz Carlos Rugai e Alessandra Troitino, estimada em R$ 22 milhões em valores atualizados.
Folha/PCS
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\n \n O resultado do julgamento que começa amanhã será decisivo para a partilha da\n herança do casal Luiz Carlos Rugai e Alessandra Troitino, estimada em R$ 22\n milhões em valores atualizados. \n \n Além da casa de aproximadamente 1.000 m², onde aconteceu o crime, na rua\n Atibaia, em Perdizes (zona oeste), a lista de bens tem um avião pequeno, um\n barco, três carros incluindo um Mercedes-Benz 1996 e um modelo raro, um Dodge\n Fargo 1947, e três motos sendo uma Harley-Davidson 2001. \n \n Eles fazem parte de um levantamento preliminar feito pelos advogados de\n acusação em 2005. Luiz Carlos e Alessandra também tinham dinheiro aplicado em\n bancos. \n \n De acordo com a acusação, se for inocentado, Gil Rugai dividirá com o irmão\n mais novo, Léo, o equivalente a 50% dos bens. A outra metade irá para a família\n de Alessandra.
\n Mas, caso seja condenado, Gil perde todos os direitos. A fortuna, então, seria\n partilhada igualmente entre Léo e os parentes de Alessandra. \n \n Repousando as mãos sobre um processo que reuniu 28 volumes e 8.000 páginas em\n média, um processo acumula um volume e meio aproximadamente, o promotor Rogério\n Zagallo se diz "absolutamente convencido" de que Gil foi o autor do\n crime. \n \n "Às vezes, a investigação policial gira em um sentido, o Ministério\n Público em outro e a magistratura em outro ainda. Mas não é o caso aqui. Há uma\n somatória de circunstâncias invencíveis antes, durante e depois do crime",\n afirma Zagallo, 43. \n \n Ele diz que foi bem-sucedido em 90% dos cerca de 1,2 mil processos em que\n atuou em 21 anos de experiência. \n \n A defesa é representada pelos advogados Marcelo Feller, 26, e Thiago\n Anastácio, 32. Eles dizem ter encontrado inúmeras incoerências na investigação\n policial e reunido provas suficientes que inocentam Gil. \n \n "A coisa completa fede, e isso vai ficar comprovado no\n julgamento", diz Feller, sócio do escritório de Alberto Toron, um dos\n principais criminalistas do país. "Os jurados dirão se o trabalho\n apresentado é adequado para condenar o Gil ou não", acrescenta. \n \n Para o jurista e professor Luiz Flávio Gomes, "Gil já entra no\n julgamento condenado porque a população não perdoa esse tipo de crime".\n Mas ele, segundo Gomes, terá mais espaço para dar sua versão. "Ele não é o\n protótipo do pobre marginalizado. Isso favorece o réu."\n \n \n
\n Mas, caso seja condenado, Gil perde todos os direitos. A fortuna, então, seria\n partilhada igualmente entre Léo e os parentes de Alessandra. \n \n Repousando as mãos sobre um processo que reuniu 28 volumes e 8.000 páginas em\n média, um processo acumula um volume e meio aproximadamente, o promotor Rogério\n Zagallo se diz "absolutamente convencido" de que Gil foi o autor do\n crime. \n \n "Às vezes, a investigação policial gira em um sentido, o Ministério\n Público em outro e a magistratura em outro ainda. Mas não é o caso aqui. Há uma\n somatória de circunstâncias invencíveis antes, durante e depois do crime",\n afirma Zagallo, 43. \n \n Ele diz que foi bem-sucedido em 90% dos cerca de 1,2 mil processos em que\n atuou em 21 anos de experiência. \n \n A defesa é representada pelos advogados Marcelo Feller, 26, e Thiago\n Anastácio, 32. Eles dizem ter encontrado inúmeras incoerências na investigação\n policial e reunido provas suficientes que inocentam Gil. \n \n "A coisa completa fede, e isso vai ficar comprovado no\n julgamento", diz Feller, sócio do escritório de Alberto Toron, um dos\n principais criminalistas do país. "Os jurados dirão se o trabalho\n apresentado é adequado para condenar o Gil ou não", acrescenta. \n \n Para o jurista e professor Luiz Flávio Gomes, "Gil já entra no\n julgamento condenado porque a população não perdoa esse tipo de crime".\n Mas ele, segundo Gomes, terá mais espaço para dar sua versão. "Ele não é o\n protótipo do pobre marginalizado. Isso favorece o réu."\n \n \n
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