Sábado, 3 de Maio de 2025
Geral
03/04/2013 09:00:00
Justiça aceita denúncia e ex-governador e mais 8 serão julgados por desvio de R$ 14 milhões
Segundo o MPF, o dinheiro foi desviado por meio de contratos do Dnit com as empresas TV Técnica Viária Construções, Rodocon Construções Rodoviárias e ECR Sociedade Civil de Engenharia e Consultoria.

Midiamax/AB

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\n \n A Justiça Federal aceitou nesta terça-feira (2) a denúncia feita\n pelo MPF (Ministério Público Federal) de uma quadrilha infiltrada no Dnit-MS\n (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes de Mato Grosso do Sul)\n de Dourados – distante a 225 km de Campo Grande, que desviou cerca de R$ 14\n milhões em recursos públicos. Segundo o MPF, o dinheiro foi desviado por meio\n de contratos do Dnit com as empresas TV Técnica Viária Construções, Rodocon\n Construções Rodoviárias e ECR Sociedade Civil de Engenharia e Consultoria. \n \n São réus na ação penal os integrantes da cúpula do Dnit-MS\n afastados em 2 de janeiro de 2012: o ex-governador de MS e ex-Superintendente\n Regional do DNIT, Marcelo Miranda; o ex-Supervisor do DNIT em Dourados, Carlos\n Roberto Milhorim; o ex-chefe do Serviço de Engenharia na Superintendência\n Regional do DNIT/MS, Guilherme de Alcântara Carvalho; engenheiro da ECR,\n Gustavo Rios Milhorim. \n \n Além deles serão julgados o engenheiro da Rodocom, Francisco\n Roberto Berno; o encarregado geral da Rodocom em Dourados, Vilmar José Rossoni;\n os sócios da base Engenharia, que prestava serviço para a Rodocom e Técnica\n Viária, Renato Machado Pedreira e José Carlos Rozin; o engenheiro da Técnica\n Viária, Hilário Monteiro Horta; a funcionária da Técnica Viária, Solange Regina\n de Souza; o proprietário da Spessato Diesel, Dori Spessato, e Tereza de Jesus\n Gimenez, funcionária da mesma empresa. \n \n Marcelo Miranda será julgado pelos crimes de formação de\n quadrilha, falsificação de documento particular, falsidade ideológica e\n corrupção passiva. Carlos Roberto Milhorim por formação de quadrilha, corrupção\n passiva, falsificação de documento particular e falsidade ideológica, cometidos\n repetidamente por 52 vezes. \n \n Francisco Roberto Berno, Vilmar José Rossoni, José Carlos Rozin e\n Hilário Monteiro Horta responderão por formação de quadrilha, falsidade\n ideológica e corrupção ativa. Renato Machado Pedreira será julgado pelos mesmos\n crimes, além de falsificação de documento particular. \n \n Gustavo Rios Milhorim e Guilherme de Alcântara Carvalho respondem\n por formação de quadrilha, falsidade ideológica, falsificação de documento\n particular e corrupção passiva. Dori Spessato, Solange Regina de Souza e Tereza\n de Jesus Gimenez por formação de quadrilha, falsidade ideológica e corrupção\n passiva. \n \n A investigação teve\n inicio com uma denúncia anônima em 3 de fevereiro de 2006, quando Delegacia de\n Polícia Federal em Dourados instaurou o inquérito policial nº 026/2006, para\n apurar o desvio de recursos do DNIT pelo supervisor, Carlos Roberto Milhorim. O\n caso está nas mãos do juiz da 2ª Vara da Justiça Federal em Dourados.\n \n \n \n \n
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