Geral
21/11/2012 06:42:48
Justiça cancela edital de Dobashi e Mazina que trocava donos da Santa Casa
O juiz Amaury Kuklinski alegou subversão do Direito por parte de Beatriz Dobashi, Secretária Estadual de Saúde e Leandro Mazina, Secretário Municipal de Saúde, que assinaram o documento.
Midiamax/PCS
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\n O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) suspendeu o edital publicado no jornal Correio do Estado que alterava a lista de membros da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande - Santa Casa) substituindo associados históricos basicamente por servidores públicos em cargos de comissão e pessoas ligadas ao governador André Puccinelli, e ao prefeito Nelson Trad Filho. O juiz Amaury Kuklinski alegou subversão do Direito por parte de Beatriz Dobashi, Secretária Estadual de Saúde e Leandro Mazina, Secretário Municipal de Saúde, que assinaram o documento. O edital tentava impor nomes de aliados na associação que poderia escolher a nova diretoria da entidade e, indiretamente, quem controlaria a Santa Casa. nbsp;A alegação é de que o os interventores e o grupo por eles nomeado, contendo inclusive o governador do Estado, André Puccinelli, nada mais é que a tomada do controle da associação à força. O juiz salienta que o Estatuto da ABCG, estipula, no art. 11 e seguintes as formas associativas possíveis e os requisitos para tanto, que nada tem a ver com as publicações anexas, ao primeiro exame. O prazo para a manifestação da Junta Interventiva sobre o caso é de 15 dias.
Nomeações Na lista montada pelos secretários chamam a atenção nomes conhecidos da atual administração do governo do estado, como a secretária de Administração, Thie Higushi Viegas dos Santos, o diretor da Funsau, Ronaldo Perches Queiroz, e o próprio governador André Puccinelli. No total, são duzentos e dez nomes. Além da presença em peso de aliados do governador e do prefeito, ambos do PMDB, membros históricos da Associação, como o ex-governador Wilson Barbosa Martins, o ex-senador Valter Pereira, e até o atual presidente com eleição registrada em ata, Wilson Teslenco, curiosamente ficaram fora da lista de "Atualização" montada por Dobashi e Mazina. O estatuto da ABCG prevê que a inclusão de novos sócios só é possível por proposta escrita de pelo menos um associado, depois de aprovação unânime no Conselho Administrativo e a exclusão de qualquer associado só pode ser decidida pela Assembléia Geral. Outro caso interessante é o do ex-big brother Dilson Walkares Rodovalho Filho, que, para se tornar associado, é citado no edital como "Dilson Madmax Walvares Rodovalho". Além de ter o nome artístico estranhamente enxertado no documento oficial, ele também foi nomeado em cargo de comissão na Secretaria de Estado de Governo em abril de 2011. \n \n
Nomeações Na lista montada pelos secretários chamam a atenção nomes conhecidos da atual administração do governo do estado, como a secretária de Administração, Thie Higushi Viegas dos Santos, o diretor da Funsau, Ronaldo Perches Queiroz, e o próprio governador André Puccinelli. No total, são duzentos e dez nomes. Além da presença em peso de aliados do governador e do prefeito, ambos do PMDB, membros históricos da Associação, como o ex-governador Wilson Barbosa Martins, o ex-senador Valter Pereira, e até o atual presidente com eleição registrada em ata, Wilson Teslenco, curiosamente ficaram fora da lista de "Atualização" montada por Dobashi e Mazina. O estatuto da ABCG prevê que a inclusão de novos sócios só é possível por proposta escrita de pelo menos um associado, depois de aprovação unânime no Conselho Administrativo e a exclusão de qualquer associado só pode ser decidida pela Assembléia Geral. Outro caso interessante é o do ex-big brother Dilson Walkares Rodovalho Filho, que, para se tornar associado, é citado no edital como "Dilson Madmax Walvares Rodovalho". Além de ter o nome artístico estranhamente enxertado no documento oficial, ele também foi nomeado em cargo de comissão na Secretaria de Estado de Governo em abril de 2011. \n \n
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