Geral
29/05/2013 09:00:00
Justiça decide soltar sócios da boate Kiss e integrantes de banda no RS
A Justiça do Rio Grande do Sul decidiu na tarde desta quarta-feira (29) conceder liberdade provisória aos quatro presos por envolvimento no incêndio da boate Kiss, em Santa Maria.
G1/LD
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\n \n A Justiça do Rio Grande do Sul decidiu na tarde\n desta quarta-feira (29) conceder liberdade provisória aos quatro presos por\n envolvimento no incêndio da boate Kiss, em Santa Maria. Os sócios da casa\n noturna, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, e os integrantes da banda Gurizada\n Fandagueira, o cantor Marcelo dos Santos e o produtor Luciano Bonilha Leão\n serão liberados. A tragédia matou 242 pessoas.\n \n O alvará de soltura será encaminhado para a\n Penitenciária Estadual de Santa Maria ainda na tarde desta quarta-feira. Os\n quatro detidos desde a tragédia devem ser soltos até o fim do dia. Revoltados,\n os familiares que vieram de Santa Maria para acompanhar a audiência em Porto\n Alegre começaram um protesto na Avenida Borges de Medeiros.\n \n "Não acredito mais na Justiça do Brasil",\n lamentou presidente Associação de Familiares de Vítimas e Sobreviventes da\n Tragédia de Santa Maria (AVTSM), Adherbal Alves Ferreira.\n \n A decisão foi tomada por unanimidade entre os\n desembargadores da 1ª Câmara Criminal do TJ do Rio Grande do Sul, por três\n votos a zero, por acreditarem que os quatro réus não representam riscos para o\n processo e para as vítimas. Os quatro investigados são acusados de homicídio\n doloso qualificado e 636 tentativas de homicídio no caso do incêndio do dia 27\n de janeiro.\n \n Entenda
\n O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul,\n na madrugada de domingo, dia 27 de janeiro, resultou em 242 mortes. O fogo teve\n início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de\n artefatos pirotécnicos no palco.\n \n O inquérito policial indiciou 16 pessoas\n criminalmente e responsabilizou outras 12. Já o MP denunciou oito pessoas,\n sendo quatro por homicídio, duas por fraude processual e duas por falso\n testemunho. A Justiça aceitou a denúncia. Com isso, os envolvidos no caso viram\n réus e serão julgados. Dois proprietários da casa noturna e dois integrantes da\n banda foram presos nos dias seguintes à tragédia, mas a Justiça concedeu\n liberdade provisória aos quatro em 29 de maio.\n \n Veja as conclusões da\n investigação
\n - O vocalista segurou um artefato pirotécnico aceso no palco
\n - As faíscas atingiram a espuma do teto e deram início ao fogo
\n - O extintor de incêndio do lado do palco não funcionou
\n - A Kiss apresentava uma série das irregularidades quanto aos alvarás
\n - Havia superlotação no dia da tragédia, com no mínimo 864 pessoas
\n - A espuma utilizada para isolamento acústico era inadequada e irregular
\n - As grades de contenção (guarda-corpos) obstruíram a saída de vítimas
\n - A casa noturna tinha apenas uma porta de entrada e saída
\n - Não havia rotas adequadas e sinalizadas de saída em casos de emergência
\n - As portas tinham menos unidades de passagem do que o necessário
\n - Não havia exaustão de ar adequada, pois as janelas estavam obstruídas.\n \n \n \n \n
\n O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul,\n na madrugada de domingo, dia 27 de janeiro, resultou em 242 mortes. O fogo teve\n início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de\n artefatos pirotécnicos no palco.\n \n O inquérito policial indiciou 16 pessoas\n criminalmente e responsabilizou outras 12. Já o MP denunciou oito pessoas,\n sendo quatro por homicídio, duas por fraude processual e duas por falso\n testemunho. A Justiça aceitou a denúncia. Com isso, os envolvidos no caso viram\n réus e serão julgados. Dois proprietários da casa noturna e dois integrantes da\n banda foram presos nos dias seguintes à tragédia, mas a Justiça concedeu\n liberdade provisória aos quatro em 29 de maio.\n \n Veja as conclusões da\n investigação
\n - O vocalista segurou um artefato pirotécnico aceso no palco
\n - As faíscas atingiram a espuma do teto e deram início ao fogo
\n - O extintor de incêndio do lado do palco não funcionou
\n - A Kiss apresentava uma série das irregularidades quanto aos alvarás
\n - Havia superlotação no dia da tragédia, com no mínimo 864 pessoas
\n - A espuma utilizada para isolamento acústico era inadequada e irregular
\n - As grades de contenção (guarda-corpos) obstruíram a saída de vítimas
\n - A casa noturna tinha apenas uma porta de entrada e saída
\n - Não havia rotas adequadas e sinalizadas de saída em casos de emergência
\n - As portas tinham menos unidades de passagem do que o necessário
\n - Não havia exaustão de ar adequada, pois as janelas estavam obstruídas.\n \n \n \n \n
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