\n \n \t A Justiça Federal em Ponta Porã (MS) condenou 12 das 14 pessoas denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) por tráfico internacional de drogas. As penas variam de cinco a 32 anos de prisão, conforme a participação de cada um no esquema criminoso.\n \n \t Três integrantes da quadrilha de traficantes continuam foragidos. Um \n deles é a paraguaia Eva Arevalos Jara, apontada como uma das líderes do \n bando, ao lado do marido dela, o também paraguaio Silverio Vargas. \n Segundo o MPF, Eva e Vargas controlavam a cadeia de produção e \n comercialização de maconha, desde o plantio no Paraguai até o \n armazenamento, a venda e a entrega no território brasileiro.\n \n \t Eva foi condenada à revelia a 32 anos de prisão e ao pagamento de uma \n multa de cerca de R$ 75 mil. Silvério foi condenado a 24 anos de prisão e\n multa de cerca de R$ 58 mil. Entre os condenados há também um policial \n militar, Flávio da Silva. Além de perder o cargo público, Silva será \n punido com cinco anos e dez meses de prisão por facilitar o transporte \n de entorpecentes. Os dois homens denunciados que continuam foragidos e \n que não tiveram as identidades reveladas, ainda serão julgados.\n \n \t De acordo com o MPF, a maconha era negociada e transportada da cidade \n paraguaia de Capitán Bado para os municípios sul-mato-grossenses Coronel\n Sapucaia e Amambai. Neste último, a droga era distribuída para o estado\n de São Paulo.\n \n \t A organização foi desarticulada após Eva denunciar o próprio marido à \n polícia. Segundo o MPF, a paraguaia planejava liderar sozinha o tráfico \n de drogas na região. Após a denúncia, a Polícia Federal (PF) conseguiu \n impedir três remessas de maconha, uma em abril e duas em junho de 2009. \n Mais de uma tonelada de maconha da quadrilha foi apreendida nas três \n operações.\n \n \n \n