\n \n Obrigatória\n por lei em Campo Grande desde 28 de dezembro do ano passado, a criação de\n brigadas de incêndios para atuar em todos os tipos de edificações e espaços\n públicos ainda não começou.\n \n O\n prazo para formação dos brigadistas é de até 180 dias, ou seja, a partir de\n julho os locais que descumprirem a lei podem ser punidos após fiscalização.\n \n O\n treinamento deve ser feito pelo Corpo de Bombeiros, no entanto, mesmo após um\n mês da criação da lei o comandante em exercício dos bombeiros, coronel Pereira dos\n Santos, afirma que nenhuma formação foi iniciada.\n \n Ele\n diz que questões técnicas ainda precisam ser definidas em acordo entre a\n corporação e a Prefeitura, especificando como serão as formações.\n \n A\n Brigada de Incêndio é um grupo de pessoas preferencialmente voluntárias ou\n indicadas, treinadas e capacitadas para atuar na prevenção e combate ao\n princípio de incêndio, abandono de área e primeiros-socorros, em locais ou\n áreas preestabelecidas. A ação é emergencial, até a chegada dos bombeiros.\n \n A\n lei prevê advertência e multa de R$ 500, aplicada em dobro a cada caso de\n reincidência, para os locais que descumprirem a lei.\n \n De\n acordo com a lei municipal, a obrigatoriedade da Brigada de Incêndio e o\n quantitativo mínimo de brigadistas obedecerá ao disposto na ABNT NBR 14276. O\n treinamento da equipe deverá ser renovado a cada 12 meses ou toda vez que\n houver substituição de mais de 50% dos empregados habilitados por não\n habilitados.\n \n Estado – A exigência também deve passar a ser\n estadual. Segundo o coronel, existe projeto para incluir a obrigatoriedade na\n legislação estadual que determina as medidas de segurança.\n \n “É\n uma das atualizações propostas para a lei”, diz. Segundo o coronel, as\n alterações já estão no setor jurídico dos bombeiros e devem ser encaminhadas\n para aprovação no início deste ano.\n \n O\n coronel frisa que o trabalho é essencial para o primeiro atendimento e a\n preparação de um grupo garante que os mecanismos e técnicas de segurança sejam\n devidamente utilizados.\n \n No\n incêndio da boate Kiss, que matou 231 pessoas, em Santa Maria (RS), os\n seguranças não souberam auxiliar na evacuação rápida do local e boa parte das\n vítimas correu para o banheiro, imaginando ser uma porta de saída.\n \n Outra\n tragédia causada por incêndio, em Campo Grande, que levantou a discussão sobre\n o despreparo para atuar contra casos de fogo, foi no Edifício Leonardo Da\n Vincci, em outubro de 2011. Duas pessoas morreram intoxicadas com a fumaça do\n incêndio de um dos apartamentos.\n \n Na\n época, os bombeiros iniciaram formação nos edifícios com o objetivo de preparar\n equipes para atuar no combate a incêndios.\n \n \n \n \n