\n \n Mais\n de 250 carretas estão paradas nos frigoríficos e postos de fronteira de Mato\n Grosso do Sul por conta da greve dos fiscais agropecuários federais.\n \n Segundo\n o comando de greve dos servidores, são 13 veículos parados em Naviraí, 19 em\n São Gabriel do Oeste, 23 em Sidrolândia, todos aguardando a inspeção para o\n embarque de carne. Em Naviraí, o pátio do frigorífico se aproxima do limite de\n 19 carretas.\n \n Nos\n postos de Ponta Porã, Mundo Novo e Corumbá são 199 caminhoneiros parados e que\n esperam a fiscalização dos agentes da SFA (Superintendência Federal de\n Agricultura). Os veículos estão carregados de sal mineral, grãos, adubo e\n couro.\n \n De\n acordo com o porta-voz do comando de greve, Luiz Marcelo Martins Araújo, o\n governo federal sinalizou o interesse em negociar, no entanto não procurou a\n categoria até o momento. Luiz explica que os trabalhos de inspeção da sanidade\n e que afetam diretamente o mercado interno estão mantidos.\n \n Os\n fiscais federais reivindicam a realização de concurso para renovação dos\n quadros da categoria e também a criação de uma escola para capacitação dos\n futuros servidores. Segundo o movimento, cerca de 50% dos trabalhadores estão\n próximos da aposentadoria e não há servidores para dar continuidade aos\n trabalhos.\n \n Na\n segunda-feira (6) uma portaria do Mapa (Ministério da Agricultura Pecuária e\n Abastecimento) autorizou os Estados e Distrito Federal a assumir os trabalhos\n de defesa sanitária animal e vegetal, vigilância e inspeção fiscalização\n agropecuária. O documento também determina que os fiscais liberem as cargas\n destinadas a importação ou exportação em no máximo 72 horas após o recebimento\n da documentação.\n \n \n \n \n