O Ministério\n Público Estadual (MPE) de São Paulo divulgou censo com organograma da maior\n facção criminosa do país, o PCC, e denuncia que Mato Grosso do Sul e Paraná são\n os estados que, além de SP, têm maior massa carcerária filiada ao grupo. As\n informações estão publicadas na edição de hoje do jornal Correio do Estado.\n \n Conforme a\n reportagem de Michelle Rossi, em Mato Grosso do Sul, o Grupo de Atuação\n Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), subordinado ao MPE/MS, efetuou\n levantamento e anunciou o organograma da facção no Estado, no primeiro semestre\n deste ano. Os dados são compatíveis aos agora divulgados pelo MPE/SP ao indicar\n que nos presídios da Capital e interior está concentrada uma das maiores massas\n de adeptos à facção fora de São Paulo.\n \n Para barrar a\n atuação do partido, o Gaeco/MS promoveu a transferência de lideranças para o\n Presídio Federal e assim isolou os gerentes. Outro golpe inédito e promovido\n pelo Gaeco local foi o bloqueio de mais de 3 mil linhas telefônicas\n identificadas durante o mapeamento da facção.\n \n Por decisão\n judicial, as linhas foram tiradas de funcionamento, principalmente aquelas que\n funcionavam nas mãos dos detentos do maior estabelecimento penal de MS, o\n Presídio de Segurança Máxima, no Jardim Noroeste.\n \n No entanto, a\n ação foi de curto prazo pois não foram adotadas medidas por parte do governo do\n Estado, que comanda a Máxima e demais presídios (com exceção do Presídio\n Federal, obviamente), para barrar a entrada de celulares que são muitas vezes\n lançados pelos muros do local ou ainda enviados com o ingresso de visitantes\n nos presídios. Um bloqueador, no entanto, está prestes a entrar em funcionamento\n segundo promessa das autoridades de segurança locais. \n \n (Com\n informações do Jornal O Estado de São Paulo)\n \n \n