Geral
21/04/2012 11:04:48
Médicos fazem protesto contra planos de saúde no dia 25 de abril
A categoria reivindica que a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) seja adotada como critério mínimo de remuneração.
Midiamax/PCS
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\n \n Em protesto contra o pagamento de baixos honorários e pelo fim da\n interferência antiética na relação entre os profissionais e seus pacientes, os\n médicos realizam na próxima quarta-feira (25) o Dia Nacional de Advertência\n aos Planos de Saúde.\n \n A categoria reivindica que a Classificação Brasileira\n Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) seja adotada como critério\n mínimo de remuneração. Atualmente, a tabela estipula o valor da consulta em R$\n 64,00 mais 20%. Ou seja, em torno de R$ 76,00. Contudo, na prática, a\n remuneração por consulta em\n Mato Grosso do Sul varia de R$ 40,00 a R$ 60,00. \n \n De acordo as entidades médicas de Mato Grosso do Sul - Conselho\n Regional de Medicina (CRM-MS), Sindicato dos Médicos (Sinmed/MS) e Associação\n Médica (AMMS) - muitos planos de saúde alegam pagar a CBHPM, porém com valores,\n seja de consulta ou de procedimentos, de edições anteriores. \n \n Desta forma, por um procedimento de sutura de pequenos ferimentos,\n o médico pode receber R$ 49,55 ou R$ 88,00. Ou seja, uma variação de mais de\n 55%. Já o honorário por uma cesariana pode variar de R$ 338,69 a R$ 384,00. Outro\n exemplo é a realização de cirurgia para retirada do apêndice, o valor pode\n variar entre R$ 285,12 e R$ 324,58.\n \n A mobilização também é um alerta sobre a interferência antiética\n dos planos de saúde na autonomia dos profissionais. Conforme as entidades, as\n operadoras tentam restringir a realização de exames e não respeitam as\n resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM). \n \n A postura dos planos de saúde acarreta prejuízos para os médicos\n e, principalmente, para a população. Como a dificuldade de agendar consultas,\n falta de profissionais em algumas especialidades e aumento dos valores das\n mensalidades. \n \n Em\n Campo Grande, um exemplo recente da dificuldade de negociar com as\n operadoras foi o anúncio do fechamento da pediatria no ProntoMed, setor da\n Santa Casa que atende planos de saúde. Neste caso, foi feito um acordo válido\n por 90 dias e os pediatras voltaram a realizar plantões. Para as entidades\n médicas, o retorno do serviço é fundamental, pois o ProntoMed é o único local\n que atende média e alta complexidade. \n \n MobilizaçãoNo ano passado, foram realizados outros dois\n protestos contras as operadoras: em 7 de abril e 21 de setembro. Segundo o\n CRM-MS, a categoria exige data base anual para reajuste e, quando não houver\n negociação, que o reajuste seja o mesmo determinado pela Agência Nacional de\n Saúde Suplementar (ANS) para os usuários dos planos de saúde.\n \n ColetivaEm Campo Grande, os presidentes das três entidades\n médicas - Conselho Regional de Medicina (CRM-MS), Sindicato dos Médicos\n (Sinmed/MS) e Associação Médica (AMMS) - concederão entrevista coletiva para\n prestar esclarecimento à população. A coletiva acontecerá na sede do CRM-MS, às\n 8h do dia 25 de abril. \n \n nbsp;\n \n \n \n \n
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