\n \n O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que está disposto\n a “facilitar todos os processos institucionais” para a reincorporação do\n Paraguai ao Mercosul. A partir do dia 12, a Venezuela assume a presidência pro\n tempore (temporária) do bloco regional e o fim da suspensão do Paraguai do\n grupo está previsto para agosto. Porém, Venezuela e Paraguai mantêm relações\n delicadas, pois os paraguaios criticam o ingresso da Venezuela ao Mercosul no\n período em que estavam suspensos. \n \n “Colocamos a serviço do Paraguai a presidência venezuelana do\n Mercosul para todos os processos institucionais para sua reincorporação”, disse\n ontem (9) Maduro, no lançamento da Missão do Mercosul cujo objetivo é\n desenvolver a capacidade produtiva e exportadora da Venezuela. “Temos a mais\n boa vontade – e assim digo como presidente do Mercosul – de dar todos os passos\n em direção à reincorporação do Paraguai ao bloco”, completou. \n \n Ontem (9) em Brasília, o ministro das Relações Exteriores do\n Uruguai, Luis Almagro, disse que apenas em agosto o Paraguai retornará ao bloco\n regional. Atualmente, a presidência do Mercosul está com o Uruguai. Na\n sexta-feira (12), os presidentes Dilma Rousseff, Cristina Kirchner (Argentina),\n José Pepe Mujica (Uruguai) e Nicolás Maduro (Venezuela) participarão da Cúpula\n do Mercosul em Montevidéu (Uruguai) para discutir os temas. \n \n O chanceler uruguaio reiterou que o fim da suspensão do Paraguai\n do Mercosul está condicionada à cerimônia de posse do presidente eleito,\n Horacio Cartes, em 15 de agosto. “O fim da suspensão tem de esperar até 15 de\n agosto”, ressaltou ele. O Paraguai foi suspenso do bloco, porque os líderes\n regionais concluíram que houve o rompimento da ordem democrática durante o\n processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo. \n \n Maduro disse ainda que o objetivo, na presidência temporária do\n Mercosul, é trabalhar para “facilitar o caminho em função da multiplicação e\n expansão das habilidades do Mercosul na América Latina e no Caribe”. Segundo\n ele, seu empenho será para a integração da Bolívia, do Equador, da Guiana e do\n Suriname ao bloco. \n \n \n \n \n