\n \n O\n ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reconheceu hoje (15) que a fixação\n de policiais em áreas de fronteiras é uma tarefa difícil. Segundo ele, o custo\n alto e a dificuldade de moradia e de os policiais visitarem os parentes são\n fatores que contribuem para a rotatividade do efetivo nesses locais.\n \n Sem\n dar detalhes, Cardozo adiantou que o Ministério da Justiça está discutindo a\n criação de um corpo permanente de polícia nas fronteiras. As declarações foram\n feitas durante audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça do\n Senado.\n \n O\n Estado de Mato Grosso do Sul faz fronteira seca com Paraguai (Ponta Porã e\n Pedro Juan Caballero) e Bolívia (Corumbá e Porto Suarez) e pode ser beneficiado\n com a medida.\n \n Para\n incentivar policias federais a atuar em áreas limítrofes, o ministro lembrou\n que está em discussão na Câmara dos Deputados um projeto que cria um adicional\n de fronteira.\n \n A\n mesma proposta prevê a construção de residencias nesses locais. Segundo o ministro,\n a proposta enfrenta dificuldades porque alguns deputados querem incluir outros\n policiais, além dos federais, no texto.\n \n \n \n \n