Geral
30/08/2012 07:00:27
Ministra prevê entrada de 56 mil estudantes negros por ano nas universidades federais
A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros, disse que a Lei de Cotas, sancionada ontem (29) pela presidente Dilma Rousseff, deverá ampliar de 8,7 mil para 56 mil o número de estudantes negros que ingressam anualmente nas universidades públicas feder
Agência Brasil/LD
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\n \n A\n ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir),\n Luiza Bairros, disse que a Lei de Cotas, sancionada ontem (29) pela presidente\n Dilma Rousseff, deverá ampliar de 8,7 mil para 56 mil o número de estudantes\n negros que ingressam anualmente nas universidades públicas federais.\n \n A\n lei determina que as universidades públicas federais e os institutos técnicos\n federais reservem, no mínimo, 50% das vagas para estudantes que tenham cursado\n todo o ensino médio em escolas da rede pública, com distribuição das vagas\n entre negros, pardos e indígenas.\n \n Segundo\n a ministra, a associação de critérios sociais e raciais para as cotas foi a\n solução politicamente possível para tentar reverter a desigualdade no acesso\n ao ensino superior público.\n \n Todo\n o esforço ao longo do tempo foi no sentido de se constituir cotas para negros,\n independentemente da sua trajetória escolar. Mas as propostas são colocadas de\n acordo com o grau de maturidade política da sociedade. Dentro dessa medida,\n conseguimos um resultado que eu considero positivo, avaliou.\n \n As\n universidades e institutos federais terão quatro anos para implantar\n progressivamente o percentual de reserva de vagas estabelecido pela lei, mesmo as\n que já adotam algum tipo de sistema afirmativo na seleção de estudantes. As\n regras e o cronograma para a transição ainda serão estabelecidos pela\n regulamentação, que deve sair ainda este ano.\n \n Na\n avaliação da ministra, como a maioria das instituições federais já adota algum\n mecanismo de reserva de vagas para facilitar o acesso de certos grupos da\n população ao ensino superior, a adequação ao percentual estabelecido pela nova\n lei não será difícil. O que o projeto faz é estabelecer um piso mais alto. Na\n maioria dos casos serão arranjos muito pequenos.\n \n Além\n de ampliar a diversidade no ensino superior público, Luiza Bairros acredita que\n a nova lei deverá estimular a melhora da qualidade do ensino médio nas escolas\n da rede pública. A escola pública passará a ser procurada por outros alunos. A\n tendência é recuperamos no Brasil aquilo que já foi o ensino médio público\n brasileiro, que permitia a entrada das pessoas na universidade, avaliou.nbsp;\n \n \n \n \n
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