Geral
04/04/2012 07:41:29
MPF pede nova indenização de R$ 20 bilhões à Chevron
O Ministério Público Federal em Campos (RJ) moveu uma ação civil pública contra a petroleira norte-americana Chevron Brasil e a empresa contratada Transocean.
IG/LD
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\n \n O\n Ministério Público Federal em Campos (RJ) moveu uma ação civil pública contra a\n petroleira norte-americana Chevron Brasil e a empresa contratada Transocean. As\n empresas terão de pagar R$ 20 bilhões pelos danos ambientais e sociais causados\n pelo segundo derramamento de óleo na Bacia de Campos, ocorrido no mês passado.\n Também foi aberto inquérito para investigar a fiscalização da Agência Nacional\n de Petróleo (ANP) e do Ibama em relação às empresas nacionais e estrangeiras de\n exploração de petróleo offshore.\n \n O\n MPF também pediu, em liminar, a paralisação imediata das atividades no Campo de\n Frade, a proibição de remessa de lucros ao exterior e a reavaliação do Plano de\n Emergência Individual. A ação também quer que as empresas sejam proibidas de\n contratar empréstimos, seguros de risco ambiental e obter recursos do Estado\n brasileiro, além de serem proibidas de enviar ao exterior o maquinário\n empregado em suas atividades no Brasil.\n \n Segundo\n a ação, o novo vazamento segue aflorando e sem controle e novos pontos de\n derramamento podem surgir a qualquer momento. Tanto a Chevron, como a\n Transocean, também terão de enviar um relatório técnico diário à ANP, ao MPF e\n demais órgãos técnicos, enquanto persistirem vazamentos no Campo de Frade.\n \n "O\n vazamento de óleo das jazidas da União no Campo do Frade ainda não foi contido.\n Os prejuízos ambientais e ao patrimônio da União são, a esta altura,\n incalculáveis. Cada novo evento aumenta este prejuízo e expõe os erros nos\n procedimentos anteriores e posteriores dos réus. O MPF está atento e vai\n continuar adotando todas as providências para evitar novos desastres e punir os\n culpados." afirma o procurador da República Eduardo Santos de Oliveira.\n \n O\n procurador da República Eduardo Santos de Oliveira, afirma que uma série de\n erros cometidos pela concessionária e pela operadora ocasionou o segundo\n vazamento, como falhas de cálculo, falhas no plano de contingência, imprecisão\n no dimensionamento, omissão de informações, limpeza inadequada e falta de\n fiscalização.\n \n \n \n \n
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