Geral
03/07/2012 09:00:00
MS perde a maior autoridade na defesa dos Povos Indígenas, diz Kemp sobre morte de Antonio Brand
Faleceu nesta terça-feira (3) o étno-historiador e doutor Antonio Jacó Brand, 62, um dos principais nomes do País na defesa dos Povos Indígenas.
Midiamax/LD
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\n \n Faleceu\n nesta terça-feira (3) o étno-historiador e doutor Antonio Jacó Brand, 62, um\n dos principais nomes do País na defesa dos Povos Indígenas. Ele estava\n internado em Porto Alegre (RS), onde foisubmetido à cirurgia de retirada de\n válvula no coração. O professor deixou uma filha, que mora na capital gaúcha, e\n sua companheira, a professora Valéria Calderon.
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\n Durante a sessão de hoje na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Pedro\n Kemp (PT) prestou homenagem ao pesquisador por ter marcado a história do\n Estado, que conta com a segunda maior população indígena do País.
\n nbsp;
\n Professor, etno-historiador, uma das maiores autoridades da questão indígena,\n no Mato Grosso do Sul, especialista que se dedicou não apenas aos\n estudos/pesquisas que permitiram visibilidade à luta dos povos Guarani-Kaiowa,\n como também era um aliado que denunciava a opressão e a violência que essas\n comunidades indígenas sofrem. Renomado pelo seu compromisso na questão\n indígena, nos orientava nessa luta e era respeitado por seu engajamento em\n favor da garantia dos direitos dos povos indígenas, especialmente,do direito à\n posse de seus territórios tradicionais.
\n nbsp;
\n Antonio Brand veio para o MS em 1977. Ao longo de sua trajetória o pesquisador\n reuniu admiradores e também
\n oponentes, pela sua grande atuação pela demarcação das terras indígenas em Mato\n Grosso do Sul. Sua trajetória foi marcada como um autêntico étnico-historiador\n e um acadêmico orgânico. Brand nunca calou-se diante das injustiças.
\n O corpo de Brand será sepultado em sua cidade natal Montenegro (RS). A família\n deve informar ao longo do dia o horário das despedidas.
\n Uma caravana formada pelas lideranças indígenas da região Sul do estado\n (Caarapó) seguirá ainda hoje para Montenegro.
\n nbsp;
\n Trajetória
\n nbsp;
\n nbsp;Atualmente Brand coordenava na UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), o\n Neppi (Núcleo de Estudos e Pesquisas das Populações Indígenas) e a
\n Rede Saberes. Desde 1996, Brand trabalhava na formação de jovens acadêmicos na\n UCDB.
\n nbsp;
\n Formado em História pela Unisinos (Universidade Vale do Rio dos Sinos/RS) no\n ano de 1977, concluiu o mestrado na PUC-RS (Pontifícia
\n Universidade do Rio Grande do Sul) em 1993 e o doutorado em 1998 na PUC-RS.
\n nbsp;
\n Em seu curriculum, uma vasta experiência na área de História, com ênfase em\n História da América, e atuou principalmente nos seguintes
\n temas: educação indígena, território, desenvolvimento local e sustentabilidade,\n concentrando suas pesquisas junto à população kaiová
\n e guarani, no Mato Grosso do Sul.\n \n \n \n \n
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\n Durante a sessão de hoje na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Pedro\n Kemp (PT) prestou homenagem ao pesquisador por ter marcado a história do\n Estado, que conta com a segunda maior população indígena do País.
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\n Professor, etno-historiador, uma das maiores autoridades da questão indígena,\n no Mato Grosso do Sul, especialista que se dedicou não apenas aos\n estudos/pesquisas que permitiram visibilidade à luta dos povos Guarani-Kaiowa,\n como também era um aliado que denunciava a opressão e a violência que essas\n comunidades indígenas sofrem. Renomado pelo seu compromisso na questão\n indígena, nos orientava nessa luta e era respeitado por seu engajamento em\n favor da garantia dos direitos dos povos indígenas, especialmente,do direito à\n posse de seus territórios tradicionais.
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\n Antonio Brand veio para o MS em 1977. Ao longo de sua trajetória o pesquisador\n reuniu admiradores e também
\n oponentes, pela sua grande atuação pela demarcação das terras indígenas em Mato\n Grosso do Sul. Sua trajetória foi marcada como um autêntico étnico-historiador\n e um acadêmico orgânico. Brand nunca calou-se diante das injustiças.
\n O corpo de Brand será sepultado em sua cidade natal Montenegro (RS). A família\n deve informar ao longo do dia o horário das despedidas.
\n Uma caravana formada pelas lideranças indígenas da região Sul do estado\n (Caarapó) seguirá ainda hoje para Montenegro.
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\n Trajetória
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\n nbsp;Atualmente Brand coordenava na UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), o\n Neppi (Núcleo de Estudos e Pesquisas das Populações Indígenas) e a
\n Rede Saberes. Desde 1996, Brand trabalhava na formação de jovens acadêmicos na\n UCDB.
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\n Formado em História pela Unisinos (Universidade Vale do Rio dos Sinos/RS) no\n ano de 1977, concluiu o mestrado na PUC-RS (Pontifícia
\n Universidade do Rio Grande do Sul) em 1993 e o doutorado em 1998 na PUC-RS.
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\n Em seu curriculum, uma vasta experiência na área de História, com ênfase em\n História da América, e atuou principalmente nos seguintes
\n temas: educação indígena, território, desenvolvimento local e sustentabilidade,\n concentrando suas pesquisas junto à população kaiová
\n e guarani, no Mato Grosso do Sul.\n \n \n \n \n
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