Domingo, 4 de Maio de 2025
Geral
17/02/2012 09:00:00
MS utiliza pela 1ª vez fertilização para conservar raça bovina
Para tentar multiplicar o rebanho de bovinos Pantaneiros do núcleo de criação da fazenda Santo Augusto, no município de Rochedo (MS), são utilizadas, pela primeira vez, técnicas de aspiração folicular (OPU) e fertilização in vitro (FIV). A raça local brasileira é ameaçada de extinção.

Midiamax/LD

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\n \n Para tentar multiplicar o rebanho de bovinos Pantaneiros do núcleo\n de criação da fazenda Santo Augusto, no município de Rochedo (MS), são\n utilizadas, pela primeira vez, técnicas de aspiração folicular (OPU) e\n fertilização in vitro (FIV). A raça local brasileira é ameaçada de extinção. \n \n As atividades têm sido acompanhadas pelos pesquisadores Ériklis\n Nogueira e Raquel Soares, da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa\n Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da\n Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e conta com apoio de Universidades e a\n participação de empresas privadas. \n \n Ériklis explica que a técnica consiste em aspirar ovócitos das\n vacas (que corresponderiam aos óvulos da mulher) e fazer a fertilização in\n vitro com sêmen de touros da raça Pantaneiro. Após a fecundação, o embrião é\n implantado em uma vaca receptora. “Essa técnica nunca havia sido utilizada no\n Estado em animais desta raça”, afirmou ele. \n \n Foram aspiradas sete vacas, adquiridas pela fazenda Santo Augusto,\n já em idade avançada. De acordo com o pesquisador, naturalmente uma vaca gera\n um bezerro por ano. Se a técnica for repetida e mantida, esse processo pode ser\n acelerado e existe potencial para se gerar um número maior de bezerros. Por se\n tratar de uma raça taurina, espera-se que animais da raça Pantaneiro produzam\n menos ovócitos do que as zebuínas, porém “para a conservação da raça, a técnica\n é viável”, disse Ériklis. \n \n \n \n
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