A\n Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, através do Museu da Imagem e\n do Som, inaugura no dia 14 de Outubro (segunda-feira), às 19 horas, a \n exposição audiovisual "Mato Grosso do Sul, da Imagem e do Som II” em \n comemoração ao aniversário de Mato Grosso do Sul. A entrada é franca. \n A exposição contará com diversos objetos do acervo do museu e terá como \n fio condutor cinco mostras audiovisuais e videoinstalações produzidas \n pelo MIS em 2011 e 2012 em parceria com diversos artistas: “Glauce \n Rocha”, “Patrimônio Histórico e Cultural – Nossa Identidade”, “Memória \n Fotográfica de Campo Grande por Roberto Higa”, “Me=morar” e “História de\n T. Lídia Baís”. \n Enfocando aspectos diferentes da cultura sul-mato-grossense, a \n "Exposição Audiovisual Mato Grosso do Sul, da Imagem e do Som II” é um \n recorte que evidencia traços característicos do Estado, utilizando-se do\n suporte audiovisual para tratar de música, fotografia, dança e artes \n visuais, abordando assim temas que vão de história e cotidiano até \n identidade e a importância da arte. “Trata-se de um exposição de longa \n duração que prevê a utilização do audiovisual de forma cada vez mais \n versátil e aberta à sociedade”, explica Rodolfo Ikeda, coordenador do \n Museu da Imagem e do Som. \n Segundo Américo Calheiros, presidente da Fundação de Cultura, Mato \n Grosso do Sul, da Imagem e do Som tem como objetivo principal discutir e\n refletir sobre nossa identidade cultural, bem como a visão que o \n audiovisual e a cinematografia brasileira atual têm em relação ao \n Estado. “Nossa identidade é fruto de um processo contínuo de avaliação, \n sendo que essa exposição nos oferece a oportunidade de refletir sobre \n como o mundo nos enxerga, e nós mesmos nos enxergamos, para discutir \n quem somos e qual a cultura desse Estado de criação recente”. \n A mostra “Patrimônio Histórico e Cultural – Nossa Identidade” é fruto do\n 1º Concurso de Fotografias realizado de julho a novembro de 2012 pela \n Fundação de Cultura. O concurso colocou em pauta a discussão sobre o que\n é patrimônio, qual a importância dele para a sociedade, bem como \n algumas questões dessas representações na formação da memória e da \n identidade sul-mato-grossense. \n A exposição Audiovisual “Glauce Rocha” foi elaborada com o objetivo de \n reavivar o importante legado da atriz e incentivar a população a \n refletir sobre a função da arte e do artista perante a sociedade. Conta \n com livros, discos, fotos, objetos pessoais, imagens de arquivo, filmes e\n exposições audiovisuais apresentam um pouco de sua vida e sua \n participação em 27 filmes, 64 produções televisivas e cerca de 40 peças \n teatrais, sendo agraciada com vários prêmios, entre eles 2 Molières \n (maiores prêmios de teatro da época). Aclamada pelo público e pela \n crítica, deixou um forte exemplo de coragem e de luta pela democracia ao\n protestar contra a censura no período pós-Estado Novo e durante a \n Ditadura Militar. \n "Memória Fotográfica de Campo Grande por Roberto Higa" é uma exposição \n alusiva ao Dia Internacional da Fotografia (19 de Agosto). Foi realizada\n em comemoração aos 112 anos da cidade de Campo Grande e tem trilha \n sonora do Grupo Agemaduomi. Tendo como base as imagens de Roberto Higa, \n enfoca aspectos diversos como arte, cultura, cotidiano, política e \n personalidades. Desde a criação do Estado Higa tem fotografado e \n registrado fatos diversos, compondo assim parte importante de nossa \n memória, com mais de 35 anos dedicados ao registro desta arte. \n Realizada em parceria com Coletivo Vaca Azul e o Núcleo de Dança da \n Fundação de CUltura, a videoinstalação “Me=morar” é uma produção em \n dança por meio do audiovisual criada entre corpos, memória e sentidos. \n Composta originalmente por doze telas diferentes que exibiam cenas \n autônomas do espetáculo homônimo, proporciona ao expectador o transitar \n pelO espetáculo original produzido pelo Coletivo Corpomancia e encenado \n primeiramente nos cômodos de uma casa abandonada da antiga Rede \n Ferroviária da capital sul-mato-grossense, cenário perfeito para sua \n produção. O resultado da fusão entre tecnologia, pesquisa e dança \n instiga os visitantes a refletir sobre emoções como tristeza, solidão, \n desamparo, abandono, entre outros temas. \n O Filme / Videoinstalação “História de T. Lídia Baís”, dirigido e \n produzido por Helton Perez e Rodolfo Ikeda com apoio da Fundação de \n Cultura e do Museu Lídia Baís, foi totalmente baseado na vida e na obra \n da artista. Expõe ainda fotos, livros, instrumentos musicais e outras \n obras e objetos feitos por Lídia ou que lhe pertenceram. Com locução de \n Adelaide Barbosa Martins, sobrinha neta de Lídia, o filme / \n vídeoinstalação ressalta a consciência que a artista tinha sobre a \n importância da arte na construção de nossa sociedade. \n O Museu da Imagem e do Som tem por finalidade preservar os registros que\n compõem a memória audiovisual sul-mato-grossense, efetuando a \n salvaguarda dos bens culturais que formam a identidade cultural do \n Estado. O acervo do museu, formado a partir de doações particulares e \n institucionais, é composto por um rico material que contempla categorias\n como fotografia, vinil, CD, VHS, DVD, película, livro, catálogo e \n objeto. \n Desde sua criação vem desenvolvendo ações museológicas no sentido de \n contribuir com a formação e a difusão de conhecimento e da cultura no \n Estado, oferecendo à comunidade uma programação diversificada que \n compreende palestras, oficinas, cursos, seminários, mostras de cinema e \n exposições. \n Serviço: O lançamento da Exposição Mato Grosso do Sul, da Imagem e do \n Som II acontece dia 14 de outubro, às 19 horas, no Museu da Imagem e do \n Som, que fica na Avenida Fernando Correa da Costa, 559, Memorial da \n Cultura, 3º andar. Outras informações pelo telefone (67) 3316-9178 ou \n pelo e-mail mis@fcms.ms.gov.br. A entrada é gratuita.