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12/07/2013 08:26:55
Não acredito em crime passional, diz pai de MC Daleste sobre morte de funkeiro
O funkeiro, de 20 anos, foi assassinado com um tiro no último sábado (6), durante um show em Campinas.

R7/LD

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\n \n Rolland\n Ribeiro, pai de Daniel Pellegrini, o MC Daleste, afirmou que não acredita na\n hipótese de crime passional na morte do filho. O funkeiro, de 20 anos, foi\n assassinado com um tiro no último sábado (6), durante um show em Campinas.
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\n — Não acredito [em crime passional], ele tem a mulher dele, estava bem com ela,\n muito bem.
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\n MC Daleste foi atingido por um tiro no abdome, cerca de dez minutos após o\n início da apresentação. Ele participava de uma quermesse num condomínio da CDHU\n (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), no bairro San Martin,\n periferia de Campinas, quando foi morto, às 22h40 do sábado.\n \n A\n Polícia Civil de Campinas trabalha com a hipótese de vingança por crime\n passional ou desavença com rivais ou contratantes. O delegado de Homicídios de\n Campinas descartou uma inimizade com os organizadores do evento em Campinas\n como uma possível motivação do crime.
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\n Anderson de Souza, amigo de Daleste, também afirmou que não acredita em crime\n passional, porque o funkeiro sempre foi fiel à mulher. Souza disse ainda que\n não acredita nos boatos de que o crime pode ter relação com a polícia militar —\n quando era mais novo, MC Daleste escreveu músicas que\n faziam apologia à morte de policiais.\n \n —\n Nunca teve problema com polícia, são boatos que as pessoas falam. E falar que\n ele se envolveu com mulher é mentira. Ele é casado. Eu sou amigo dele e afirmo\n que ele nunca se envolveu com mulher de ninguém. Ele sempre foi fiel à mulher\n dele.
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\n Inveja e motivo banal
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\n Os amigos e pai de MC Daleste afirmaram que desconheciam qualquer briga ou\n desavença que o cantor poderia estar envolvido. Todos afirmaram que ele deve\n ter sido vítima de inveja. Bio G3 afirmou que o sentimento de inveja deveria\n ser maior por ele ser um artista.
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\n — A revolta de alguém pode ter chegado a esse ponto. É uma coisa muito covarde\n [o crime]. O motivo deve ser muito banal.
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\n O amigo e colega de trabalho DJ André, de 20 anos, concorda.
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\n — Não sei se foi inveja. Ele não tinha treta com ninguém. Ele falava com todo\n mundo, ele tratava o morador de rua como trata qualquer pessoa, tratava do\n mesmo jeito todo mundo.
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\n André estava no palco quando o cantor foi atingido pelo tiro. Ele conta que\n ficou "em estado de choque".\n \n —\n O momento mais duro pra mim foi quando o pessoal começou a cantar no caixão\n dele e ele lá parado. Pra mim, ele ia cantar. Ele gostava muito de cantar.\n \n \n \n \n
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