Geral
12/08/2013 07:00:34
No primeiro semestre, 237 meninas de 10 a 14 anos se tornaram mães
Apesar das campanhas de conscientização nas escolas, o índice de gravidez na adolescência ainda é alto em Mato Grosso do Sul. Do ponto de vista médico, a gravidez na adolescência é avaliada em duas faixas etárias: 10 a 14 anos e 15 a 19 anos.
Correio do Estado/LD
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\n \n Apesar das\n campanhas de conscientização nas escolas, o índice de gravidez na adolescência ainda\n é alto em Mato Grosso do Sul. Do ponto de vista médico, a gravidez na\n adolescência é avaliada em duas faixas etárias: 10 a 14 anos e 15 a 19 anos.\n Nesta primeira fase, além do corpo em fase de desenvolvimento, as mães também\n encontram maior dificuldade na aceitação da gestação. Em relação a esse\n principal grupo de risco, com mães com idade entre 10 e 14 anos, os dados da\n saúde apontam 237 partos no primeiro semestre, no Estado, de acordo com o jornal\n Correio do Estado.nbsp;\n \n Somente\n no primeiro semestre do ano, foram 5.447 partos envolvendo mães com idade entre\n 10 e 20 anos, de um total de 19.592 partos no mesmo período. Além do risco à\n saúde da mãe, a gravidez na adolescência causa outros problemas.\n Principalmente, porque o medo da reação da família faz com que, no início, a\n mãe esconda a gravidez. Com isso, ela também demora a procurar acompanhamento\n médico durante a gestação (pré-natal). A gravidez na adolescência traz mais\n problemas devido ao início do pré-natal tardio do que por se dar numa fase\n precoce da vida reprodutiva, alerta a gerente-técnica do Programa Municipal de\n Saúde do Adolescente, Eliane Espíndola.\n \n De\n acordo com ela, com a demora na procura pelos serviços de saúde, a gestante não recebe a orientação quanto aos cuidados\n necessários para uma gestação saudável. E isso é fundamental para a mãe que,\n devido à pouca idade, corre maior risco de parto pré-maturo, infecção urinária\n ou vaginal, convulsões e anemia. Os riscos podem ser amplamente amenizados ou\n evitados com um bom acompanhamento pré-natal, diz Eliane.\n \n \n \n \n
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