Quinta-Feira, 1 de Maio de 2025
Geral
21/03/2024 16:49:00
OAB expulsa ex-servidor que vazava dados sigilosos do PCC para

CGN/LD

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O advogado Rodrigo Pereira da Silva Corrêa passou por julgamento do Tribunal de Ética e Disciplina no Conselho Pleno da Seccional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Mato Grosso do Sul, na manhã desta quinta-feira (21), e o parecer da comissão foi favorável para a expulsão do ex-chefe de cartório da 1ª VEP (Vara de Execução Penal de Campo Grande).

Rodrigo é ex-servidor da Justiça estadual apontado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) como o responsável por vazar informações sigilosas sobre integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) presos a advogados que atuavam na chamada “Sintonia dos Gravatas”. A senha funcional dele foi usada também para acessar dados pessoais de delegado.

Todo o processo no Tribunal de Ética e Disciplina da OAB tramita em sigilo e a sessão, na manhã desta quinta-feira (21), como de praxe, aconteceu a portas fechadas, e o resultado é divulgado apenas para as partes presentes. A decisão depois é divulgada no Diário Oficial da Ordem, mas citando apenas o advogado habilitado para defender o colega no processo disciplinar.

O Campo Grande Newsapurou ainda que apesar de a decisão de excluir o ex-funcionário do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) dos quadros da Ordem, a defesa do ex-servidor ainda pode entrar com o recurso.

A advogada Beatriz Stuart foi a responsável pelo relatório resultado da investigação feita pela OAB em relação a Rodrigo.

Na Justiça -Em julho de 2022, Rodrigo perdeu o cargo no TJMS, após a Justiça decidir aplicar pena de demissão ao servidor alvo da Operação Courrier. Ele havia sido preso em março daquele ano.

O Conselho Superior da Magistratura, que é presidido pelo presidente do TJ, desembargador Carlos Eduardo Contar, aplicou pena de demissão, “a bem do serviço público”. O pedido constava no voto do relator do processo administrativo disciplinar, desembargador Luiz Tadeu Barbosa Silva.

O ex-funcionário público também recorreu da exoneração. Quando servidor, ele era chefe de cartório da 1ª VEP (Vara de Execução Penal de Campo Grande).

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