\n \n No próximo dia 12 de novembro, a OAB/MS promove o segundo debate\n “Não Podemos Esquecer”, pedra fundamental de uma campanha contra a violência em\n Mato Grosso do Sul. O debate contará com a presença da bancada federal do\n Estado, composta por oito deputados federais e três senadores, além de\n convidados, como a deputada federal Keiko Ota (PSB-SP) e familiares de vítimas\n de violência. A deputada é mãe do menino Yves Ota, assassinado em 1997, durante\n sequestro. O objetivo é evitar que as vítimas de violência sejam esquecidas\n pelas autoridades e sociedade.\n \n “É papel fundamental da OAB defender a sociedade e temos de\n promover este debate, colocando o cidadão para conversar com a bancada federal\n e pedir por estas aprimorações no Código Penal”, ressalta o presidente da\n OAB/MS, Leonardo Avelino Duarte. O primeiro debate ocorreu no dia 13 de\n setembro, com representantes da segurança pública, como a Secretaria de\n Segurança e a PRF.\n \n Neste segundo debate, a discussão será a implantação de políticas\n públicas na segurança, principalmente na região de fronteira, e alterações no\n Código Penal. Na ocasião, os familiares das vítimas de violência poderão\n debater com representantes medidas concretas, como maior rigor para concessão\n de benefícios e progressão de regime.\n \n A participação da deputada Keiko Ota agrega força a este debate. A\n parlamentar é mãe de Yves Ota, brutalmente assassinado aos 8 anos de idade em\n 1997. Após o crime, ela realizou vários trabalhos no combate a violência e na\n defesa de penas mais duras para crimes contra a vida. Eleita deputada federal\n em 2010, Keiko trabalha no intuito de aprovar leis que ampliem a pena máxima\n para crimes hediondos e reduzam a impunidade e previnam a violência, entre\n outras.\n \n Também confirmou presença no debate a UDVV (União em Defesa das\n Vítimas de Violência) do Estado. “Nunca houve no Mato Grosso do Sul uma união\n como esta entre as famílias. Além de um ponto de apoio, o debate é a forma que\n os parentes e amigos têm para lutar. É preciso mostrar a indignação do povo,\n para que tenhamos um resultado concreto, pois chega de violência”, afirmou a\n representante da União, Raquel Ferraro.\n \n O primeiro debate aconteceu no dia 13 de setembro e contou com a\n presença de representantes da segurança pública do Estado. A inciativa da\n discussão ocorreu após a morte de Breno Luigi Silvestrini,18 anos, e Leonardo\n Batista Fernandes, 19 anos, assassinados com tiros na cabeça, em Campo Grande,\n por criminosos que roubaram o carro dos jovens para trocar por drogas na\n fronteira.\n \n Familiares dos jovens e de outras vítimas de violência\n participaram da discussão e colaboraram com o debate. O evento do próximo dia\n 12 de novembro, que também é a data de aniversário de Breno, que completaria 19\n anos, acontece no auditório da OAB/MS em Campo Grande, na Avenida Mato Grosso,\n 4700. \n \n \n \n \n