Geral
24/02/2012 09:00:00
Padre entrega mãe suspeita de matar filha na Paraíba, diz polícia
A delegacia da Polícia Civil de Esperança, no Agreste paraibano, começou a investgar nesta sexta-feira (24) a morte de uma menina de 2 anos de idade, que teria sido asfixiada pela mãe, de 16 anos. De acordo com o delegado Malon Casemiro, a adolescente teria confessado o suposto crime pela manhã ao p
G1/LD
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\n \n A\n delegacia da Polícia Civil de Esperança, no Agreste paraibano, começou a\n investgar nesta sexta-feira (24) a morte de uma menina de 2 anos de idade, que\n teria sido asfixiada pela mãe, de 16 anos. De acordo com o delegado Malon\n Casemiro, a adolescente teria confessado o suposto crime pela manhã ao padre da\n cidade, que se encarregou de levá-la ao Conselho Tutelar para esclarecer o\n ocorrido. Por volta de meio-dia, ela prestou depoimento na delegacia.\n \n Segundo\n o delegado, a morte aconteceu no dia 14 de fevereiro. Conforme o depoimento da\n mãe, a criança tinha crises convulsivas com frequência e era acompanhada por\n médicos do Programa de Saúde da Família na cidade. Depois de mais um ataque\n epiléptico, a menina foi levada pela mãe ao médico e teria sido recomendada a\n voltar para casa e continuar administrando os remédios. "Ela disse que se\n sentiu angustiada e abalada com a situação e sufocou a menina com o\n travesseiro", explicou Malon Casemiro.\n \n Ainda\n em depoimento, a mãe teria dito que colocou a menina de volta na cama e fingiu\n que ela estava dormindo. "Foi o marido que percebeu que a filha estava\n fria e a levou de volta para o médico, que deu o atestado de óbito como se a\n causa fosse uma convulsão, possivelmente sem desconfiar que a menina possa ter\n sofrido violência", disse o delegado.\n \n Conforme\n o delegado, a adolescente passou mais de uma semana "amargurada" com\n a situação e resolveu contar ao marido, que recomendou que ela se confessasse\n com o padre da cidade. A mãe foi encaminhada pela manhã ao Conselho Tutelar,\n que a apresentou à delegacia.\n \n O\n delegado ouviu depoimentos do marido da adolescente e de outras pessoas da\n família. Ele informou que também vai intimar o médico que assinou o atestado de\n óbito da criança para avaliar a necessidade de solicitar a exumação do corpo. O\n objetivo seria solicitar exames à Unidade de Medicina Legal de Campina Grande\n para confirmar se houve asfixiamento.\n \n A\n Polícia Civil registrou um boletim de ocorrência circunstanciado e vai enviar o\n caso à promotoria de Esperança, que irá deliberar sobre a necessidade de internar\n a adolescente. Segundo Malon Casemiro, a mãe foi liberada porque, além de não\n haver abrigo provisório adequado na cidade, ela se apresentou espontaneamente.\n \n \n \n
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