\n \n No início dos anos 90, enquanto os “caras-pintadas” ajudavam a\n consumar o impeachment de Fernando Collor de Melo, o grupo Silvio Santos\n fundava o banco PanAmericano, que chegou a 2009 com cerca de 2,1 milhões de\n clientes e uma carteira de crédito de R$ 9,9 bilhões. Mas um ano depois, o\n Banco Central descobriu uma fraude que alcançaria a cifra de R$ 4,3 bilhões e,\n em 2011, o banco acabou sendo vendido para o BTG Pactual, numa operação\n avaliada em R$ 450 milhões. \n \n Do noticiário financeiro para as páginas policiais, o banco\n PanAmericano perdeu o seu maior patrimônio, um nome confiável. De acordo com\n informações publicadas na edição dessa segunda-feira, 13, pelo jornal Valor\n Econômico, o banco de investimentos de André Esteves avalia a possibilidade de\n rebatizar a instituição financeira pela dificuldade de empenhar o nome do\n banco, principalmente para captar empréstimos imobiliários voltados para a\n classe média alta, target da Brazilian Mortgages, financeira comprada em 2011. \n \n Conduzido por José Luiz Acar Pedro, novo presidente do banco, o\n processo de escolha do novo nome do PanAmericano deve ser concluído nos\n próximos meses com base em estudos de recall. O principal desafio é descobrir\n qual foi o impacto do escândalo junto às classes emergentes, alvo do negócio\n mais importante do banco, a área de financiamento ao consumo. O trabalho leva\n em consideração a permanência da BM Sua Casa, marca de varejo da Brazilian\n Mortages, hoje a maior financiadora independente de crédito imobiliário fora do\n sistema SFH (Sistema Financeiro da Habitação), que utiliza recursos da poupança.\n \n \n \n \n