Geral
15/10/2012 09:00:00
Paralisação de médicos chega ao sexto dia sem sinal de acordo
A dois dias de encerrar o período de paralisação contra o atendimento aos planos de saúde, os médicos de Mato Grosso do Sul ainda não obtiveram nenhuma resposta das operadoras de saúde.
CGNews/PCS
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\n \n A\n dois dias de encerrar o período de paralisação contra o atendimento aos planos\n de saúde, os médicos de Mato Grosso do Sul ainda não obtiveram nenhuma resposta\n das operadoras de saúde.\n \n A\n paralisação nacional teve início no dia 10 de outubro e vai até dia 25 deste\n mês. Em Mato Grosso\n do Sul, ficou definido que os braços cruzam os braços até a próxima\n quarta-feira (17).\n \n O\n tempo estipulado de mobilização, em Mato Grosso do Sul, foi decidido através de\n assembleia entre o Sinmed-MS (Sindicatos dos Médicos), CRM-MS (Conselho\n Regional de Medicina), e AMMS (Associação dos Médicos).\n \n Dados\n levantados pelas entidades médicas mostram que de 2003 a 2011, o reajuste da\n mensalidade dos planos foi em torno de 200%. E nós médicos recebemos em torno\n de 60%. São 140% a menos, pagos pelos clientes dentro das operadoras, disse\n Alberto Cubel Júnior, vice-presidente do CRM-MS, em entrevista coletiva no\n último dia 10.\n \n Entre\n as tentativas de negociação, as operadoras reclamam da respostas das\n operadoras. Elas afirmam que os planos não têm condições de dar reajuste. O\n último reajuste que os médicos de planos de saúde receberam foi ano passado.\n Quando o repasse da consulta, em média, foi de R$ 45 para R$ 60.\n \n Para\n o presidente do Sindicato dos Médicos, Marco Antônio Leite, o que o movimento\n está pedindo é a consulta paga em cima da tabela nacional e mais 20%. Com isso,\n o valor chegaria a R$ 80.\n \n As\n entidades médicas encaminharam carta aberta às operadoras de saúde pedindo\n reajuste dos honorários de consultas e outros procedimentos, tendo como\n referência a CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos\n Médicos); inserção nos contratos de critério de reajuste, com índices definidos\n e periodicidade, por meio de negociação coletiva; inserção nos contratos de\n critérios de descredenciamento; resposta da ANS (Agência Nacional de Saúde\n Suplementar), por meio de normativa, à proposta de contratualização,\n encaminhada pelas entidades médicas; e o fim da intervenção antiética na autonomia\n da relação médico-paciente.\n \n \n
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