\n \n Durante todo está semana os presídios da região Sul\n de Mato Grosso do Sul estão passando por uma inspeção na parte estrutura das\n unidades e no sistema de tratamento dos presos. \n \n A verificação está sendo feita pelos integrantes da Coordenadoria\n das Varas de Execução Penal (Covep), juntamente com a Agência Estadual de\n Administração do Sistema Penitenciário de MS (Agepen). \n \n O objetivo da ação é de verificar a situação da estrutura física\n carcerária e o tratamento dispensado aos presos. As cidades verificadas até\n agora foram Dourados, Ponta Porã, Amambai e Naviraí. \n \n A comissão de verificação é composta pelo coordenador-geral da Covep,\n desembargador Romero Osme Dias Lopes; pelo o juiz auxiliar da Capital, Thiago\n Nagasawa Tanaka; e o diretor presidente da Agepen, coronel Deusdete Souza de\n Oliveira Filho. Eles verificaram a estrutura e a rotina de cada unidade e\n formularam um relatório da região. \n \n De acordo com o desembargador Romero, a visita trouxe surpresas\n agradáveis. Ele destacou as ações desenvolvidas nas unidades penais pelos\n juízes Francisco Vieira de Andrade Neto, de Dourados; César de Souza Lima, de\n Amambai; Patrícia Kelling Karloh, de Ponta Porã e da Agepen. \n \n O desembargador ressaltou o quesito maior a ser encarado no\n Estado. “O único problema encontrado nas unidades é o da superlotação e não a\n ressocialização”, aponta. Ele vê que a rotina dos juízes de execução penal e do\n executivo para manter o dia a dia dos presos é “árdua, diligente e corajosa” e\n que o apoio também da sociedade é de extrema importância. \n \n De acordo com relatório parcial divulgado pelo Tribunal de\n Justiça, em Amambai, a capacidade de presos é de 67, mas a lotação atual é de\n 195. Desses, 63 trabalham na instituição e 31 estudam. Já em Dourados, a\n lotação supera o dobro da capacidade. \n \n A Penitenciária Harry Amorim Costa tem atualmente 1,6 mil presos,\n quando o ideal é de 718. Desses, 179 são estudantes e 199 trabalham para\n reduzir suas penas. \n \n A Penitenciária de Segurança Máxima de Naviraí tem capacidade para\n 246 presos e está com lotação de 370, sendo que 30 estudam e 82 trabalham. \n \n O Estabelecimento Penal Ricardo Brandão está com o triplo da\n quantidade suportada de detentos. Atualmente está com 322 presos, quando\n deveria conter 102. Pouco mais de 1/3 da população carcerária do local\n trabalha. \n \n No Estabelecimento Penal Feminino de Ponta Porã a lotação é de 86,\n quando o ideal seria de 50 detentas. Mais de 50% delas trabalham e 36 estudam. \n \n \n \n \n