\n \n Antes mesmo da conclusão da perícia, grande parte da estrutura do\n prédio de 3,8 mil m², onde funcionava a loja de artigos para presentes e\n utensílios Paulistão, já está condenada e deve ser demolida. Na tarde desta\n sexta-feira (7), a pedido da Defesa Civil, um engenheiro irá ao local para\n avaliar ao certo os danos e emitir um laudo técnico para contribuir nas\n investigações. \n \n A especulação ontem, principalmente após a visita da Defesa Civil\n no local, era de que 40% da estrutura poderia cair a qualquer momento, já que\n as colunas que sustentam o prédio estão todas rachadas. \n \n Segundo o tenente coronel Francimar Vieira, os trabalhos de\n combate encerraram ontem, por volta das 21h30, sendo que foi necessária a\n utilização de dois geradores no subsolo, onde funcionava o depósito, para os\n bombeiros trabalharem com a devida segurança. \n \n Ao todo, entre o combate e o rescaldo, foram utilizados cerca de\n 400 mil litros de água, 109 bombeiros dos oito quartéis em pontos estratégicos\n da cidade. “Ainda utilizamos 49 bombeiros em formação, que trabalharam sem o\n fardamento, apenas para terem uma vivência na prática de incêndios”, afirma o\n coronel Vieira. \n \n Sobre o projeto de combate a incêndio do prédio, o coronel garante\n que o proprietário possuía a documentação, porém jamais pediu uma visita dos\n bombeiros para conferir o funcionamento e as instalações. “A nós cabe cuidar da\n questão preventiva, verificar se ele possuía a caixa de hidrante, por exemplo,\n e se estava funcionando”, comenta o coronel Vieira. \n \n Além do PPCIP (Projeto Permanente de Combate a Incêndio e Pânico),\n de acordo com o coronel, é necessário que as informações fossem repassadas aos\n funcionários, para eles aprenderem a manipular os equipamentos caso ocorresse\n um sinistro. \n \n ”Temos desde o ano 2000 um rol de prioridades dos pedidos. Todo\n comerciante sabe que é necessária uma vistoria dos bombeiros e ele precisa\n solicitar a nossa visita, não só ter um projeto em mãos. As cinco equipes que\n visitam estabelecimentos comerciais trabalham com uma questão de prioridades,\n entre extraordinárias, ordinárias, urgentes e denúncias”, conclui o coronel Vieira.\n \n \n \n \n \n