Geral
24/02/2012 09:00:00
Prédio vizinho a edifícios que desabaram no Rio é liberado com restrições
O Edifício Capital, vizinho aos três prédios que desabaram na Avenida Treze de Maio, no centro do Rio de Janeiro, há mais de um mês, foi parcialmente liberado ontem (23), segundo informações da assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil.
Agência Brasil/LD
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\n \n O Edifício Capital, vizinho aos três prédios que desabaram na\n Avenida Treze de Maio, no centro do Rio de Janeiro, há mais de um mês, foi\n parcialmente liberado ontem (23), segundo informações da assessoria de\n comunicação da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil.\n \n As salas e escritórios só podem funcionar, por enquanto, entre as\n 7h e as 17 horas, e, algumas salas de quatro andares do prédio ainda estão\n interditadas em função de avarias que estão sendo reparadas por uma empresa\n contratada pelo condomínio. \n \n O prédio, que era geminado ao Edifício Liberdade, o primeiro a\n desabar, está em obras que estão sendo monitoradas pela Defesa Civil Municipal\n e devem ser concluídas em 15 dias. Segundo a assessoria do órgão, ao final de\n prazo, será feita uma nova vistoria para avaliar a possibilidade de liberação\n total das atividades no edifício. \n \n A Associação das Vítimas da Avenida Treze de Maio, que representa\n os proprietários de salas, consultórios e escritórios que funcionavam nos três\n prédios que desabaram, protocolou, ontem (23), um pedido formal de audiência\n com o prefeito da cidade, Eduardo Paes. Segundo a advogada Simone Argolo, uma\n das representantes do grupo, os proprietários das quase 70 empresas que\n funcionavam nos edifícios estão vivendo uma situação desesperadora e querem\n oficializar o pedido de ajuda a prefeitura para se reestruturarem. \n \n A maioria não conseguiu sala para alugar. Outros não têm\n condições de alugar salas. Os proprietários de salas não conseguem fechar as\n empresas, não conseguem demitir funcionários, por causa da burocracia. Não\n conseguimos recuperar nada de documentos, lamentou.\n \n Simone Argolo disse que a Companhia de Limpeza Urbana da cidade\n (Comlurb) havia prometido que, uma semana depois do acidente, uma empresa seria\n contratada para fazer a triagem dos bens que estavam nas salas dos três\n edifícios. Mas, segundo ela, até hoje, nenhum trabalho foi iniciado. Tivemos\n uma informação, não oficial ainda, de que a triagem começa na semana que vem.\n Mas ninguém nos confirmou nada, disse a advogada. Em nota, a Secretaria\n Municipal de Conservação, responsável pela Comlurb, disse que os escombros dos\n prédios estão em um local reservado e separado.\n \n nbsp;A área está coberta e só será liberada mediante a\n contratação de uma empresa terceirizada para identificar e catalogar todos os\n bens que forem encontrados. O órgão não define a data de contratação e início\n das atividades, informando que esse processo está em andamento. No encontro\n com o prefeito, os representantes da Associação de Vítimas vão pedir a cessão\n temporária de salas que estão vazias no centro da cidade.\n \n De acordo com Simone Argolo, alguns prédios do Instituto Nacional\n do Seguro Social (INSS) podem servir de sede provisória até que essas empresas\n se recuperem e se reestruturem. Queremos avaliar se [a prefeitura] pode\n emprestar algum dinheiro para ajudar essas pessoas, como foi feito quando\n barracões de escolas de samba que pegaram fogo [em fevereiro de 2011].\n \n \n \n
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