\n \n Campo\n Grande enfrenta uma onda de invasões de áreas públicas\n desde dezembro do ano passado, mas a prefeitura ainda não definiu nenhuma\n estratégia, para evitar que novas favelas se formem na cidade. De dezembro de\n 2012, até agora, quatro locais foram ocupados por pessoas que se declaram\n sem-tetos. Há ainda duas outras áreas que estão invadidas há mais tempo, que\n são nos bairros Panorama e Nossa Senhora das Graças.\n \n A\n prefeitura suspeita que agentes políticos e até servidores da administração\n municipal estejam por trás das ações para incentivar as invasões. O prefeito\n Alcides Bernal (PP) afirmou que vai acionar a polícia, se necessário, para\n investigar a situação. No entanto, até agora nenhuma providência foi adotada, o\n descontrole continua e o número de áreas invadidas só aumenta.\n \n A\n mais nova ocupação começou na manhã de ontem e mobiliza 86 famílias. No Jardim\n das Hortências, ao lado do Aero Rancho, um área que pertence à prefeitura\n começou a ser “loteada”. José Israel da Silva Martins, 25 anos, um dos que\n lidera o grupo, espera que após ocupar o local, a administração municipal lhe\n entregue uma casa. “Faz 18 anos que isso aí tá assim, abandonado. Falam que vão\n fazer posto de saúde, praça, mas nada e eu continuo sem casa”, reclama.\n \n \n \n \n