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ImprimirPreso seis anos após estupros serem descobertos, homem de 40 anos passou 20 dias na cadeia e já teve a prisão preventiva (por tempo indeterminado) revogada. O pai, acusado de violentar a filha, de 10 anos, durante umas férias, está proibido de frequentar bares, boates e casas de prostituição, não pode viajar e deve ficar em casa durante a noite e dias de folga do trabalho. Também está proibido de fazer contato com a vítima e testemunhas. As medidas cautelares diversas da prisão foram publicadas no Diário Oficial da Justiça desta quarta-feira (2).
Consta na denúncia que os crimes aconteceram entre 2013 e 2015, mas só foram descobertos em 2016. A menina tinha 10 anos quando começou a sofrer os abusos.
Conforme relatou, o pai apalpava sua vagina enquanto se masturbava, praticava sexo oral, acariciava suas pernas e braços. Depois de algum tempo, passou a praticar penetração vaginal e anal com a criança.
A acusação narra ainda que, após a separação dos pais, em 2014, a menina foi morar com a mãe e irmão no Mato Grosso. Ela acreditou que havia “se livrado” do abusador, mas em dezembro de 2015, o pai buscou os filhos para passarem as férias de fim de ano com ele, em Aparecida do Taboado.
Foi quando em certa ocasião, a garota estava deitada em um colchão na sala e o pai deitou-se ao seu lado, tirou sua roupa e a estuprou até ejacular.
Denúncia foi feita em fevereiro de 2016, mas a primeira ordem de prisão contra o pai só saiu em julho de 2018. Preso no dia 12 de maio deste ano, o réu alegou que o motivo de sua prisão ter sido decreta foi ele não ter sido localizado para tomar ciência do processo. Como já havia sido encontrado e citado pela Justiça, não precisaria mais ser mantido preso.
No dia 31 de maio, juiz concedeu liberdade provisória ao acusado, impondo restrições.
Os nomes da vítima e abusador foram preservados para resguardar o direito dela de ter a identidade mantida em sigilo.